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quinta-feira, 11 de março de 2010

Triste Moleirinha

Era a triste Moleirinha,
Ia levar a farinha,
Lá para a sua freguesia,
Ao regressar ao moinho,
Numa curva do caminho,
Foi morta por tirania.
O burro que ela tocava,
Era de noite fechada,
No moinho apareceu,
A mãe da moça chorava,
Coração que adivinhava,
Aquilo que aconteceu!
Sai o pai, mais o irmão,
Por aquela escuridão,
Para a irem buscar.
Á saída do moinho,
Chamaram pelo cãozinho,
Para os ir acompanhar.
O cãozinho inteligente,
Segui logo na frente

E depressa dá sentido,
E naquele escurecer,

Logo ouvem gemer,
Ainda não tinha morrido.
Quando lá chegou o pai,
Suspirando dando um Aí!
Ela ainda falou!
Mesmo a acabar de morrer,

Ainda lhe soube dizer,
O ladrão que a matou!
Esse maldito canalha,
Ripou por uma navalha,
No peito lha espetou.
Malvado sem coração,
Depois de a ter no chão,
Ainda dela se vingou.

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