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quinta-feira, 26 de julho de 2018


Capítulo 43:
Desenvolvimento dos Transportes

Os transportes também foram.
Nessa época desenvolvidos,
Durante dezenas de anos,
Estiveram esquecidos.

O primeiro troço férreo,
De Lisboa ao carregado,
Mil oitocentos e cinquenta e seis,
Foi esse troço inaugurado.

O primeiro comboio,
Marchava devagarinho,
Perdeu muitas carruagens,
Ao longo do seu caminho.

Ao chegar ao carregado,
Houve imenso festejo,
Houve festa com morteiros,
Nesse pequeno lugarejo.

Estradas de Costa Cabral,
Caminhos de ferro, de Fontes,
Começaram a cruzar,
Aldeias, cidades e montes.

Construíram-se pontes,
Para o comboio passar.
Abriram-se túneis.
Para melhor caminhar.

Por entre campos e montes,
Abriram-se largas estradas,
Que faziam a ligação,
Entre aldeias isoladas.

A viagem de Lisboa ao Porto,
Era muito demorada,
Quando feita por caminhos,
E não por estrada asfaltada.

Construí-se a via férrea,
Para o comboio passar,
Encurtava-se a distância,
De lugar para lugar.

Havia a mala posta,
Levava a correspondência,
Era puxada por cavalos,
Era assim a diligência.

Ergueram-se altos faróis,
Com a luz sempre a brilhar,
Serviam para controlo,
Dos marinheiros no mar.

Inventou-se o telégrafo,
Um meio de comunicação,
Só mais tarde apareceram,
A rádio e a televisão.

A Portugal o automóvel,
Só no fim do século chegou,
Era movido a petróleo,
E grande espanto causou.

Nesta época Portugal,
Conheceu inovações.
Desenvolveram os transportes,
Também as comunicações.

Evoluíram os transportes,
Também as comunicações,
Facilitaram a vida,
Às pobres populações.

Os governos liberais,
Quiseram as pessoas contar,
Coube ao Duque de Loulé,
Essa tarefa executar.

Foi o Duque de Loulé,
Que fez o recenseamento,
Para contar tanta gente,
Demorou bastante tempo.

Demorou bastante tempo,
Contar a população,
Facilitava aos liberais,
Uma melhor governação.

Fez-se o recenseamento,
Com grande precisão,
Pouco mais de três milhões,
Era a nossa população.

Três razões são apontadas,
Para a baixa população,
Higiene, assistência médica.
E melhor alimentação.

Ferreira Augusto

segunda-feira, 23 de julho de 2018


Capítulo 42:
Modernização da indústria

Em dezoito começou,
A revolução Industrial,
Só no século dezanove,
Ela chegou a Portugal.

Estava muito atrasada,
A indústria Portuguesa.
Continuava à espera
Da ajuda Inglesa.

A fábrica se instalou,
Bem junto do litoral,
No interior continuou,
A produção artesanal.

Construíram-se oficinas,
Onde os artesãos trabalhavam,
Muitos artigos de luxo,
As suas mãos modelavam.

Construíram-se fábricas,
Com capital estrangeiro:
A de cimento em Alhandra,
A de químicos, no Barreiro.


Construíram-se fábricas:
De cerâmica e de moagem;
A de vidro e de cortiça,
Que alteraram a paisagem.

Com esta revolução,
Pensou-se em produzir mais,
Mas Portugal precisava,
De engenheiros e capitais.

Com a máquina a vapor,
Deu-se uma explosão.
Desenvolveu-se a indústria,
Houve modernização.

A máquina a vapor,
Empregue, na fiação,
Permitia aumentar,
Rapidamente a produção.

Na produção industrial,
Usava-se maquinaria,
Panos finos e cobertores,
Essa máquina produzia.

A máquina produzia,
Artigos de quantidade,
Primava-se pelo lucro,
E não pela qualidade.

As máquinas desse tempo,
Não tinham segurança,
Houve acidentes com mortos,
Morreram muitas crianças.

Também morriam mulheres,
Muitos homens descuidados.
Para manobrarem máquinas,
Não estavam preparados.

Fundaram-se bancos,
Neste período em Portugal,
Começou a haver dinheiro,
Investiu-se o capital.

Começaram a surgir,
Novas industrias, mais tarde,
Começando a poluir,
O campo e a cidade.

Ferreira Augusto

quarta-feira, 18 de julho de 2018


Capítulo 41:
Modernização da Agricultura

A nossa agricultura,
Estava pouco desenvolvida,
Por isso a produção,
Era muito reduzida.

O lavrador português,
Lavrava com animais,
Por isso Portugal tinha,
Escassez de cereais.

Apareceram instrumentos,
Para lavrar o duro chão,
Eram muito resistentes,
Aumentou a produção.

Muitas terras dos conventos,
Foram vendidas aos burgueses,
Dividiram-se os baldios,
Pelos pobres camponeses.

Os baldios retalhados,
O morgadio acabou,
Assim com estas medidas,
A área agrícola aumentou.

Acabou o morgadio,
Finalmente na Nação.
Repartiram-se as terras,
Pela pobre população.

Começaram a cultivar,
Milho, arroz e batata,
Matavam a fome à gente
A casa ficava farta.

Fertilizavam as terras,
Com estrume de animais,
Aumentou a produção,
De batata e cereais.

O lavrador conseguiu,
Ter sua propriedade,
Com o adubo aumentou,
Muito a produtividade.

Apareceu o adubo,
Para fazerem as sementeiras,
Fez aumentar a produção,
E as malhadas nas eiras.

Assim a população,
Andava bem alimentada,
Estava bem protegida,
E resistia à gripalhada.

Havia afolhamentos,
E seleção de sementes,
Aumentava a produção,
Nos solos frios e quentes.

Apareceu a ceifeira,
Uma máquina a vapor,
Facilitou o trabalho,
Ao pobre lavrador.

Apareceu a ceifeira,
Que ceifava muito bem,
Causou imenso espanto,
Ao agricultor de Santarém.

Causou espanto ao camponês,
A máquina de ceifar,
Só nos solos alentejanos,
Ela podia entrar.


Ficaram preocupados,
Os ceifeiros desse tempo,
Julgavam que a ceifeira,
Lhe retirava o sustento.

No Ribatejo os ceifeiros,
Fizeram manifestação,
Pensavam que a ceifeira,
Lhes vinha roubar o pão.

Ferreira Augusto

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Atuação do grupo Cantares D´Antanho nas festas do Santo Condestável em Bragança
















segunda-feira, 2 de julho de 2018

Porque as amizades verdadeiras nem os quilómetros as faz terminar - reencontro com amigas/os de outros tempos