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quarta-feira, 20 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011






Das cinco pessoas que foram às cerejas, apenas o Luciano subiu ...e o levou o balde consigo para as colocar....
Afinal o luciano não colhe só figos... também sobe à cerejeira....

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A LÍNGUA DA VIZINHA

Vizinha que mora em frente,
Tem falta de educação.
Não seja tão badalhoca,
Não deite o lixo para o chão.

Eu deito lixo para o chão,
Faço aquilo que quiser,
O senhor vá dar conselhos,
Á porca da sua mulher.

Corta mais que um canivete,
Óh que língua tão comprida,
Ora mete, mete, mete,
Mete a língua na tua vida.

Tem ao perto o ecoponto,
Para o lixo despejar,
Se estiver muito atenta,
Pode o lixo separar.

Que é isso de ecoponto?
Eu nunca ouvi falar,
Se o senhor não está contente,
Pode daqui abalar.

Corta mais que um canivete,
Óh que língua tão comprida,
Ora mete, mete, mete,
Mete a língua na tua vida.

Que é isso má vizinha,
Cuidado na linguagem,
Com essa língua comprida,
Não entra na carruagem.

A minha língua é comprida,
A sua é curta de mais,
Bem podia dar conselhos,
Aos seus filhos, aos seus pais.

Corta mais que um canivete,
Óh que língua tão comprida,
Ora mete, mete, mete,
Mete a língua na tua vida.

Óh sua descaradona,
Má vizinha cheira mal,
Se não limpa essa lixeira,
Mando vir cá o fiscal.

Pode vir cá o fiscal,
A autoridade da terra,
Se o senhor quer guerrear,
Estou aqui para lhe dar guerra.

Corta mais que um canivete,
Óh que mulher linguaruda,
Bem podias com a língua,
Limpar o lixo da rua.

Chegou então o fiscal,
Com sua pasta na mão,
Que é isso óh vizinhos,
Quem causou a confusão?

Quem provocou o bordel?
Quem deitou o lixo ao chão?
Vai pagar pesada multa,
Ou dormir já na prisão.

Corta mais que um canivete,
Óh que mulher linguaruda,
Bem podias com a língua,
Limpar o lixo da rua.


Ferreira Augusto
Vira da Nazaré

Ainda agora vim do mar,
De remar contra a maré,
Já estou pronto para dançar,
O vira da Nazaré.

Toma lá dá cá,dá cá, toma lá,
O meu coração arrecada-o lá,
Arrecada-o lá, dentro da caixinha,
O que vai lá dentro ninguém adivinha.

No meio daquele mar,
Anda uma pombinha branca,
Não é pomba, não é nada,
É o mar que se levanta.


Toma lá dá cá,dá cá, toma lá,
O meu coração arrecada-o lá,
Arrecada-o lá, dentro da caixinha,
O que vai lá dentro ninguém adivinha.

As ondas do mar são brancas,
No meio são amarelas,
Coitadinho de quem narce,
Para morrer no meio delas.

Toma lá dá cá,dá cá, toma lá,
O meu coração arrecada-o lá,
Arrecada-o lá, dentro da caixinha,
O que vai lá dentro ninguém adivinha.



Pinheirinho

Já cortei o pinheirinho,
Já cortei, está cortado,
Já deixei o meu amor,
Já deixei, está deixado.

Óh que Pinheiro tão alto,
Óh que pinhas tão coradas,
Assim são as raparigas,
Enquanto não estão casadas.

Óh que Pinheiro tão alto,
No cimo tem quatro velas,
Quem me dera ser pastor,
Pastor de certas donzelas.

Óh que Pinheiro tão alto,
No cimo tem quatro pinhas,
Quem me dera ser pastor,
Pastor de certas meninas.