Visualização da peça de Teatro "Simplesmente Mãe"
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quarta-feira, 16 de maio de 2018
Capítulo 39:
Lutas entre Liberais e Absolutistas
Portugal não sentiu paz,
Pois os absolutistas,
Apoiavam Dom Miguel,
Na luta contra os vintistas.
Dom Miguel organizou,
Sem sucesso a Vila Francada,
Por aqui ele não parou,
Logo fez a abrilada.
Em nenhuma teve sucesso,
Dom Miguel foi derrotado,
Por colocar a Pátria em perigo,
Dom Miguel foi exilado.
No ano de vinte e seis,
Morreu o Rei Dom João,
Outro grave problema,
Como foi a sucessão.
Dom Pedro imperador,
No Brasil a sua história,
Para a sua filha Glória.
Tinha apenas sete anos,
A sua filha Maria,
Por ser de menor idade,
Governar só não podia.
Dom Miguel jurou a Carta,
A Carta Constitucional,
E durante algum tempo,
Foi regente de Portugal.
Dom Miguel absolutista,
Homem guerreiro e astuto,
Regressou do estrangeiro,
Tornou-se Rei absoluto.
Perseguiu os liberais,
Este rei absolutista,
Semeando em Portugal,
O terror miguelista.
Dom Pedro era liberal,
Veio defender a Nação,
Organizou um exército,
Lutou contra seu irmão.
Do governo brasileiro,
Dom Pedro abdicou,
Passou pela Inglaterra,
Grande apoio encontrou.
Dom Pedro com suas tropas,
Nos Açores desembarcou,
Lá na praia da Vitória,
Os seus homens preparou.
Na praia da Vitória,
A vitória começou,
Partiram dali par o Porto,
As tropas do irmão cercou.
Dom Pedro imperador,
À cinco anos no Brasil,
Sofreu o cerco do Porto,
Viveu a guerra civil.
Dom Miguel foi derrotado,
Foi banido da Nação,
Dom Miguel foi obrigado
A assinar a Convenção.
Na Vila de Évora Monte,
Dom Miguel, foi obrigado,
A assinar a Convenção,
E depois foi exilado.
Implantou-se o liberalismo,
Desta forma em Portugal,
Acabou o absolutismo,
Causador de tanto mal.
No Algarve o remexido,
Fez por lá grossa asneira,
Desde Lagos a Tavira,
Desde Loulé, a Quarteira.
José Joaquim o grande,
Defendeu seus ideais,
Na região do Algarve,
Lutou contra os liberais.
José Joaquim o grande,
Com Clara se casou,
Teve filhos e mais filhos,
Com abastança os criou.
Assassinou Bernarda,
Numa quinta do seu tio,
Violou cortou-lhe os peitos,
Com um tiro, a sangue frio.
José Joaquim o grande,
Guerrilheiro cruel,
No Algarve defendia,
As ideias de Dom Miguel.
Por este crime cruel,
Foi Joaquim condenado,
Foi o último português,
Em Lagos a ser enforcado.
Houve bons legisladores,
No regime Liberal,
Joaquim, Ferreira Borges,
Mouzinho, Costa Cabral.
Ferreira Borges criou,
O código comercial,
Sá da Bandeira acabou,
Com os escravos em Portugal.
A Convenção acabou,
Com o absolutismo,
Mas a Maria da Fonte,
Lutou contra o Cabralismo.
Ferreira Augusto
terça-feira, 1 de maio de 2018
Capítulo 38:
Causas da Revolução Liberal de Mil Oitocentos e Vinte
Nos alvores de oitocentos,
Por uma crise passou,
O reino de Portugal.
Em Portugal governava,
O Príncipe Dom João,
Que não acatou as ordens,
Do poderoso Napoleão.
Napoleão decretou,
Um bloqueio Continental,
Dom João não aderiu,
As coisas correram mal.
A França quis se vingar,
Portugal logo invadiu,
Dom João com sua corte,
Para o Brasil fugiu.
João foi para o Brasil,
Abandonou a Nação.
Foi-se embora com sua corte,
Por ser um monarca “Cagão”.
No peito dos portugueses,
“Estalou a guerra civil”,
Por causa de Dom João,
Ter fugido para o Brasil.
Abandonou o País,
Foi para o Rio de Janeiro,
Deixando em Portugal,
Um saqueador estrangeiro.
Deixou o Conde de Abrantes,
A governar Portugal,
Mas os ingleses, espertos,
Iam enchendo o mornal.
Soult General francês,
Roubava sem dó nem pena,
Os outros dois generais,
Foram Junot e Massena.
Com os exércitos franceses,
Vinha um soldado maneta.
Era duro e cruel,
Para a gente branca e preta.
Louis Passion era,
Fiel a Napoleão,
Era o homem mais temível,
E só tinha uma mão.
Foi expulso de Portugal,
E quando chegou ao seu país,
Querem ver o que aconteceu,
Ao carrasco do Louis.
Sua casa foi assaltada,
Por gente branca e preta,
Desta vez também ele foi,
Embora para o maneta.
Os Ingleses vieram,
Ajudar os Portugueses,
Em mil oitocentos e onze,
Foram expulsos os franceses.
Os franceses saquearam,
Igrejas, muitos conventos,
Para frança eles levaram,
Riqueza, muitos proventos.
A burguesia portuguesa,
Estava muito descontente,
Pois os portos brasileiros,
Foram abertos para toda a gente.
Em mil oitocentos e dez,
Deu-se outro golpe fatal,
Pois Dom João assinou,
O tratado comercial.
Os tecidos ingleses,
Panos de rara beleza,
Prejudicaram a economia,
E a indústria portuguesa.
Os portugueses estavam
Tristes com os ingleses,
Que ocuparam os cargos,
Que eram dos portugueses.
Havia agitação,
Descontentes mais de mil,
Pois Portugal, passou,
A ser uma colónia do Brasil.
Os portugueses andavam,
Tristonhos e humilhados,
Pois os cargos importantes,
Por outros eram ocupados.
Sofreu forte declínio,
O comércio português,
Que continuava a reboque,
Do comércio inglês.
Frei de Andrade corajoso,
Tinha sangue português,
Organizou a revolta,
Contra o general inglês.
Beresford governava,
Com grande autoritarismo,
Com muita astúcia e força,
Combatia o liberalismo.
Dia dezoito de Outubro,
No campo de Santana,
Morreram executados,
Onze liberais de fama.
Ficou o Campo dos Mártires,
Por Santana hoje conhecido,
Por causa dos ingleses,
Estes homens terão morrido.
Os liberais valentes,
A revolta organizaram,
Mas os ingleses poderosos,
Essa revolta esmagaram.
Frei de Andrade foi morto,
O caso ficou mais sério,
Logo se formou no Porto,
A associação do Sinédrio.
O Sinédrio era secreto,
Aí reuniam os Liberais,
Para expulsar os ingleses,
E absolutismo nunca mais.
Em mil oitocentos e vinte,
Eclodiu a revolução,
Os ingleses foram embora,
Ficou liberta a Nação.
A Vinte e quatro de agosto,
Eclodiu a revolução,
Ela começou no Porto,
Estendeu-se por toda a Nação.
Passado algum tempo
Dom João é regressado,
Para assinar um documento,
Que estava a ser preparado.
Em vinte e dois assinou,
A Primeira Constituição,
Mas Dom Miguel absolutista,
Não aceitava não.
Esta Constituição;
Defende a liberdade,
Igualdade para todos,
E também a felicidade.
Dom João sexto chegou,
Infeliz e descontente,
Seu filho Pedro ficou,
No Brasil como regente.
As cortes Constituintes,
Do regime Liberal,
Escreveram a Dom Pedro,
Para vir a Portugal.
Nas margens de Ipiranga,
Dom Pedro se passeava,
Com elementos da corte,
Que sempre o apoiava.
Nas margens de Ipiranga,
Uma carta recebeu,
Dom Pedro se irritou,
Com o que na carta leu.
A carta que recebeu,
Não era uma carta de amor,
Dom Pedro se irritou,
Tornou-se Imperador.
Dom Pedro ficou zangado,
Bem alto implorou:
“Independência ou morte,
Para Portugal, eu não vou”.
Ferreira Augusto
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