Translate

quinta-feira, 13 de outubro de 2011


Outono 2011

Tudo de mal acontece,

Ao lavrador transmontano:

Se chove tudo apodrece,

Aquece de mais estraga o ano.


O ano 2011,

Deu um Outono de “caca”,

O Outono veio quente,

A castanha ficou fraca.


A castanha ficou fraca,

Não vale nem um eurinho,

Ninguém vai encher a saca.

Este ano no São Martinho.


Este calor Outonal,

Fora do tempo chegou,

O pobre do lavrador,

Em vez de cantar, chorou.


O azeite e a castanha,

São fontes de rendimento,

Na terra transmontana,

São frutos, que leva o tempo.


Estas tardes Outonais,

Desgraçam o lavrador,

De Bragança a Vinhais,

Tem feito muito calor.


A castanha cai ao chão,

Na terra fica espalhada.

Com tanto calor que faz,

Sai do ouriço “avelada”.


Meu Deus, como o tempo muda,

Dizem os homens da terra,

Temos Verão no Outono,

Inverno na Primavera.


Ferreira Augusto

Alunos…

Ensinar é uma palavra,

Que o sonho humano alimenta.

Eu tenho alunos de dez anos,

Tenho outros de sessenta.


Os alunos de dez anos,

São como bandos de pardais.

Os alunos de sessenta,

Uns são avós, outros são pais.

Ferreira Augusto