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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012



OS ROMANOS NA PENÍNSULA IBÉRICA

Os Romanos conquistaram,
Muitos povos pela guerra;
Todos os bens que pilhavam,
Levavam para a sua terra.

Conquistaram um vasto império,
Roma, era a capital,
Roma cresceu pouco a pouco,
Com o comércio oriental.

Ao redor do mediterrâneo,
Seu império construíram,
Todos os bens do império,
Para Roma confluíam.

Os romanos construíram,
Pontes, estradas gigantes,
Que faziam a ligação,
Das cidades importantes.

Por essas estradas chegavam,
A Roma mais facilmente.
Os produtos das regiões,
Do comércio florescente.

Octaviano Augusto foi,
O primeiro imperador,
Na Ibéria ele deixou,
Sua cultura seu valor,

Na península habitavam,
Nos montes os Lusitanos,
Com muita astucia e coragem,
Lutaram contra os romanos.

Os Lusitanos aguerridos,
Por Viriato treinados,
Viviam nos altos montes,
Com pedras estavam armados.

Os exércitos romanos,
Poderosos bem armados,
Derrotaram os lusitanos,
Porque foram enganados.

Soldados e mercadores,
A península romanizaram,
O direito e o latim,
Nestas terras eles deixaram.

Deixaram cá o latim,
Dele deriva o português,
O espanhol e o Italiano,
O romeno e o francês.

Encontram-se em Portugal,
Palavras de origem latina,
Olisipo e  bracara,
Portucale e Conímbriga.

Desenvolveram o comércio,
Por todas as regiões,
Protegido e defendido,
Pelas suas legiões.

Todos os caminhos iam,
Nesse tempo a Roma dar.
Cruzando muitas regiões,
Quer por terra, quer por mar.

Soldados e comerciantes,
Fixaram-se nesta região,
Foram agentes importantes,
Para a romanização.

Soldados e comerciantes,
Muitas terras romanizaram,
Pelo seu vasto império,
Sua cultura legaram.

Abriram largas calçadas,
Nas terras que conquistaram,
As cidades mais importantes,
Essas calçadas cruzaram.

Aquedutos, termas e pontes,
Aqui se podem achar,
Monumentos resistentes,
Património a preservar.

Os romanos extraíram,
Nas minas toda a espécie de metais,
Desenvolveram a agricultura,
De vinho, azeite e cereais.

Desenvolveram a industria,
Tecelagem e olaria,
Salgaram carne e peixe,
Alimento do dia-a-dia.

Habitaram na península,
Durante sete séculos e tal,
Vasta herança deixaram,
Na Espanha e em Portugal.


Ferreira Augusto
A Moleirinha


quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Reformas do ensino

Neste tempo também houve,
Reformas no ensino,
Construíram-se escolas primárias,
Algumas para o sexo feminino.

Reformou-se o ensino,
Foi um gesto bonito,
Com escolas femininas,
E ensino gratuito.

Construíram-se liceus,
Em todas as capitais,
Escolas técnicas e agrícolas,
Comerciais e industriais.

Pretendiam os governantes,
Cortar o mal pela raiz,
Educar os estudantes
Para desenvolver o país.

Nesse tempo Passos Manuel,
Foi um homem de valor,
Reformou os liceus,
Foi um ilustre professor.

Nesse tempo, construíram-se,
Escolas por todo o lado,
Mas o índice de analfabetismo,
Continuava elevado.

Continuava o analfabetismo,
Havia poucos professores,
Eram poucas as raparigas,
A seguir cursos superiores.

Publicaram leis,
Os Governos liberais,
Aboliram a pena de morte,
Escravatura nunca mais.

Os governos Liberais,
Senhores de punho forte,
Fizeram leis que aboliram,
No reino a pena de morte.

D.Pedro e D. Luís,
Foram réis abençoados,
Aboliram a pena de morte,
E a roda dos enjeitados.

 Ferreira Augusto


quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Desenvolvimento dos transportes

Os transportes também foram,
Nesta época desenvolvidos,
Durante dezenas de anos,
Estiveram muito esquecidos.

O primeiro troço férreo,
De Lisboa ao Carregado,
Foi em mil oitocentos
E cinquenta e seis inaugurado.

O primeiro comboio,
Marchava devagarinho,
Perdeu muitas carruagens,
Ao longo do seu caminho.

Ao chegar ao Carregado,
Houve um enorme festejo.
Houve festa com morteiros,
Nesse pequeno lugarejo.

Estradas de Costa Cabral,
Caminhos-de-ferro e fontes,
Começaram a cruzar,
Aldeias, cidades e montes.

Construíram-se pontes,
Para o comboio passar,
Abriram-se grandes túneis,
Para o comboio caminhar.

Por entre campos e montes,
Abriram-se longas estradas,
Que faziam a ligação,
Entre as aldeias isoladas.

A viagem Lisboa ao Porto,
Era muito demorada,
Quando feita por caminhos,
E não por estrada asfaltada.

Construiu-se a via-férrea,
Para o comboio passar.
Encurtaram-se as distancias,
De lugar para lugar.

Ergueram-se altos faróis,
Com luzes sempre a brilhar.
Serviam para controlo,
Dos marinheiros no mar.

Havia a mala posta,
Levava a correspondência.
Era puxada por cavalos,
Era assim a diligência.

Inventou-se o telegrafo,
Um meio de comunicação,
Só mais tarde apareceu,
A rádio e a televisão.

A Portugal o automóvel,
Só no fim do século chegou.
Era movido a petróleo,
E grande espanto causou.

Neste período Portugal,
Conheceu inovações.
Desenvolveram-se os transportes
E outras comunicações.

Os transportes evoluíram,
Também as comunicações
Vieram facilitar
A vida às populações.

Os governos Liberais,
Fizeram as pessoas contar,
Coube ao duque de Loulé,
Essa tarefa executar.

Foi o Duque de Loulé,
Que fez o recenseamento,
Para contar tanta gente,
Demorou bastante tempo.

Com o recenseamento,
E contagem da população,
Facilitava os Liberais,
Uma melhor governação.

Fez-se o recenseamento,
Com grande precisão,
Pouco mais de três milhões,
Era a população.

Três razões são apontadas
Para o aumento da população:
Higiene e assistência médica,
E melhor alimentação.

Ferreira Augusto