Desenvolvimento
dos transportes
Os
transportes também foram,
Durante
dezenas de anos,
Estiveram
muito esquecidos.
O primeiro
troço férreo,
De Lisboa ao
Carregado,
Foi em mil
oitocentos
E cinquenta
e seis inaugurado.
O primeiro
comboio,
Marchava
devagarinho,
Perdeu
muitas carruagens,
Ao longo do
seu caminho.
Ao chegar ao
Carregado,
Houve um
enorme festejo.
Houve festa
com morteiros,
Nesse
pequeno lugarejo.
Estradas de
Costa Cabral,
Caminhos-de-ferro
e fontes,
Começaram a
cruzar,
Aldeias, cidades e montes.
Construíram-se pontes,
Para o comboio passar,
Abriram-se grandes túneis,
Para o comboio caminhar.
Por entre campos e montes,
Abriram-se longas estradas,
Que faziam a ligação,
Entre as aldeias isoladas.
A viagem Lisboa ao Porto,
Era muito demorada,
Quando feita por caminhos,
E não por estrada asfaltada.
Construiu-se a via-férrea,
Para o comboio passar.
Encurtaram-se as distancias,
De lugar para lugar.
Ergueram-se altos faróis,
Com luzes sempre a brilhar.
Serviam para controlo,
Dos marinheiros no mar.
Havia a mala posta,
Levava a correspondência.
Era puxada por cavalos,
Era assim a diligência.
Inventou-se o telegrafo,
Um meio de comunicação,
Só mais tarde apareceu,
A rádio e a televisão.
A Portugal o automóvel,
Só no fim do século chegou.
Era movido a petróleo,
E grande espanto causou.
Neste período Portugal,
Conheceu inovações.
Desenvolveram-se os transportes
E outras comunicações.
Os transportes evoluíram,
Também as comunicações
Vieram facilitar
A vida às populações.
Os governos Liberais,
Fizeram as pessoas contar,
Coube ao duque de Loulé,
Essa tarefa executar.
Foi o Duque de Loulé,
Que fez o recenseamento,
Para contar tanta gente,
Demorou bastante tempo.
Com o recenseamento,
E contagem da população,
Facilitava os Liberais,
Uma melhor governação.
Fez-se o recenseamento,
Com grande precisão,
Pouco mais de três milhões,
Era a população.
Três razões são apontadas
Para o aumento da população:
Higiene e assistência médica,
E melhor alimentação.
Ferreira Augusto
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