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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011


Só mais uma...só mais uma....só mais uma....












E os amigos juntam-se à festa....
A festa começou.....

Os primeiros acordes....


A preparar-se para começar a actuação com o seu acordião

O Luchy Luchy para além de guitarra também toca bombo!!
Luchy Luchy com a sua guitarra a tocar o fado da mariquinhas


Luciano e os seus Instrumentos Musicais

Os Intrumentos Musicais do Luciano

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

VERSOS PARA O DIA DO PAI

Passo horas a pensar,
Minutos a escrever,
Versos ao dia do pai,
Com alegria e prazer.

Esse dia tão querido,
Brevemente vai chegar,
Paizinho, sou teu amigo,
Não me canso de te olhar.

Quando beijas o meu rosto,
Sinto em mim um tal ardor,
Sinto que os teus beijos são,
Carinhos cheios de amor.

Chamaram amor-perfeito,
Ao amor que do chão sai,
Amor-perfeito há só um,
É o amor do nosso pai.

Cantam alegres os passarinhos,
Vai chegar a Primavera,
Estar sempre à tua beira,
Querido pai quem me dera.

É feliz quem tem seu pai,
Infeliz quem o não tem,
Ao lado do meu paizinho,
Sou feliz, mais que ninguém.

De manhã quando acordo,
Já tu em casa não estas,
É do suor do teu braço,
Este pão que tu me dás.

Pego na minha sacola,
Fico triste de momento,
Até na cerca da escola,
Não me sais do pensamento.

Hoje é o teu dia,
Amanhã outro virá,
Nunca te esqueças do beijo,
Que teu filho hoje te dá.

Recebe, um beijo paizinho,
Deste filho que te ama,
De baixo deste telhado,
A felicidade faz cama.

Felicidade aos molhos,
Tenho eu por companhia,
Quando olho os teus olhos,
Sinto imensa alegria.

Sinto imensa alegria,
Fora e dentro de mim,
Hoje é o dia do pai,
Sorri para a vida pois sim.

Ferreira Augusto

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Para as Irmãs da Caridade

Já que me chamais poeta,
Sou poeta de verdade,
Ofereço estes versos,
Às Irmãs da Caridade.

As Irmãs da Caridade,
Do convento de Bragança,
Vêm a paz em todo o mundo,
Com muita fé e esperança.

Num laço de grande amor,
Unidas que graça têm,
A rezar pela paz do mundo,
Por mim rezam elas também.

Já mais me vou esquecer,
Dessas quatro irmãzinhas,
Gostava de as ver ensinar,
A catequese às criancinhas.

Toda a vida vou rezar,
Pelas irmãs carinhosas,
Ofereceram-me um terço,
As irmãs religiosas.

As irmãs religiosas,
Dentro delas só há bondade,
Se assim fosse toda a gente,
Seria só felicidade.

Irmãs da Caridade,
Protegei os inocentes,
Espero de vos encontrar,
Alegres e sorridentes.

As Irmãs da Caridade,
Vossa fé de alta alcança,
Entra lentamente no céu,
Como a qualquer criança.

Irmãzinhas do convento,
Chorai por mim, que eu por vós choro,
As penas que vós sentis são,
Rosários que eu adoro.

Adeus irmãs da Caridade,
Adeus até para o ano,
Fixai o vosso olhar,
No rosto do Luciano.

Quem me dera poder ver,
Vosso rosto a linda graça,
Meus olhos não podem vê-las,
Tal foi minha desgraça.

Gosto muito de cheirar,
A flor da hortelã,
Toda a vida vou rezar.
Pela mais linda irmã.

Ferreira Augusto
CASEI COM UMA VELHA

Eu casei com uma velha,
Por causa da filharada,
Mas o diabo da velha,
Trouxe dez de uma ninhada.
Coitadinhos destes filhos,
Junto de uma mãe tão pobre,
Deu o mangue, mangue neles,
Desses dez ficaram nove,
Desses nove que ficaram,
Todos comiam biscoitos,
Deu o mangue, mangue neles,
Dos nove ficaram oito,
Desses oito que ficaram,
Todos tinham canivete,
Deu o mangue, mangue neles,
Dos oito ficaram sete,
Desses sete que ficaram,
Foram a cantar os reis,
Deu o mangue, mangue neles,
Dos sete ficaram seis,
Desses seis que ficaram,
Foram a comprar um brinco,
Deu o mangue, mangue neles,
Desses seis ficaram cinco,
Desses cinco que ficaram,
Foram a comprar um prato,
Deu o mangue, mangue neles,
Dos cinco ficaram quatro,
Desses quatro que ficaram,
Nenhum deles é cortês,
Deu o mangue, mangue neles,
Dos quatro ficaram três,
Desses três que ficaram,
Foram a comprar uns bois,
Deu o mangue, mangue neles,
Desses três ficaram dois,
Desses dois que ficaram,
Foram logo para Erum,
Deu o mangue, mangue neles,
Desses dois ficou só um,
Esse um que ficou,
Foi a comprar um pão,
Deu o mangue, mangue nele,
Acabou-se a geração.
As mulheres que eu namorei

Já namorei uma gaga,
Muito sofre quem namora,
Para dizer uma graça,
Demorava quase uma hora.
Já namorei uma muda,
Uma coxa, uma zarolha.
Uma velhota com bolha,
E uma sopeira taluda,
Na calçada da Ajuda,
Namorei uma zanaga,
Isto foi sorte ou foi praga,
Mas é na realidade loucuras da mocidade.
Já namorei uma galga,
Já namorei em Cascais,
Uma bonita boneca,
Namorei uma marreca,
Natural dos Olivais,
Mas foi sem ordem dos pais,
E então uma certa hora,
Eu tive que dar o fora,
Numa enorme corrida,
Quando não perdia a vida,
Muito sofre quem namora.
Já namorei em Alges,
Uma moço óh que peixe,
E no bairro da Encarnação,
Uma torta dos dois pés,
Ainda a namorei um mês,
Deixei-a óh que desgraça.
Quando às vezes por ela passo,
Ou eu passo à janela,
Se me vê vem à janela,
Para me dizer uma graça.
De tantas que namorei,
Namorei uma barbuda,
Óh que fêmea tão taluda,
Muito com ela brinquei,
Pois com nenhuma casei,
Deixei-as todas e fui-me embora,
Só a gaga me lembra agora,
Parece que ainda a vejo,
Quando para me pedir um beijo,
Levava quase uma hora.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


O rapaz do acordeão

Um rapaz sincero e bom,
Que tocava acordeão,
E já tinha namorada,
Sempre que a ia visitar,
Não o deixava abalar,
Sem lhe dar uma gaitada.
Gostava dele porém,
Porque ele tocava bem,
Era um rapaz de respeito.
Sempre que ela lhe pedia,
A vontade lhe fazia,
Punha logo a gaita a jeito.
Tocou tanto para ela,
Deu-lhe tanta gaitadela,
Que a rapariga depois,
Também lhe dava um jeitinho,
Tocavam na gaita os dois.
Quando no baile apareciam,
As outras cachopas riam,
A mocidade o que faz!
Ainda hoje há quem diga,
Era a linda a rapariga,
A tocar mais o rapaz.
Á poucos dias morreu,
Vejam o que aconteceu,
Ficou de luto o povoado.
A rapariga a chorar,
Passa as noites a sonhar,
Com a gaita do namorado.


Mário Fernandes Morais

Mário Fernandes Morais
Vivia com os seus pais,
Era gente de dinheiro.

De filhos era sozinho,
Davam-lhe todo o carinho,
Por ser o único herdeiro.

Quando à mesa conversavam,
Ao filho recomendavam,
Não cases com mulher pobre!

Arranja mulher de bem,
Com a fortuna que tens,
Serás mais rico e mais nobre.

Mas essa recomendação,
Feriu seu coração,
Esse rapaz bondoso e nobre.

E sem o seu pai saber,
Jurava amar até morrer,
Beatriz que era pobre.

Mas na mesma freguesia,
Outra família vivia,
Com uma filha que era tudo.

A toda e momento,
Para arranjarem o casamento,
Visitavam-se a miúdo.

No dia do casamento,
Passou o acompanhamento,
Para ver o Mário querido.

Beatriz veio à janela,
Mário olhou para ela,
E ficou muito comovido.

Quando há igreja chegou,
No altar ajoelhou,
A pensar em Beatriz.

Mas de estar casado,
Dizendo estrelouquado,
Não quebro a jura que eu fiz!

Quando nos eu carro entrou,
À pressa encaminhou,
Para casa da Beatriz.

Mas quando ela chegava,
Já a família chorava,
A morte dessa infeliz.

Nesse momento precário,
Meteu pena o pobre Mário,
Chorava como um perdido.

Ao peito dela agarrado,
E quando foi retirado,
Já tinha enlouquecido.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Vaca

Era uma vez um humilde lavrador que tinha uma vaca de meias. Ele tratava da vaca, mas o animal pertencia a outro dono.
Passados alguns tempos o dono da vaca quis-lhe retirar a vaca, alegando que lhe pertencia!!
O lavrador como precisava da vaca, teimoso não lha quis dar!
Não se entendendo foram ter com um advogado, para resolverem o problema da vaca.
Ao chegarem ao advogado foram ouvidas as duas partes e o advogado e disse ao dono da vaca que a vaca lhe pertencia por direito e disse ao lavrador como tratava da vaca e cuidava dela também tinha ele direito à vaca.
E assim andaram durante algum tempo.
Passado algum tempo, andava o advogado a passear com a sua mulher na Vila e encontraram o dono da vaca que lhe perguntou: - Estão senhor doutor como está a resolução do meu problema?
- A vaca pertence-lhe logo brevemente se resolverá a situação. – Respondeu-lhe o advogado.
Caminharam mais uns quilómetros e encontraram o lavrador que lhe perguntou: - Estão senhor doutor como está a resolução do meu problema?
- A vaca pertence-lhe logo brevemente se resolverá a situação. – Respondeu-lhe o advogado.
Ouvindo isto a mulher do advogado disse-lhe: - Então marido afinal a quem pertence a vaca? É do dono ou do lavrador?
- Oh mulher deixa lá a vaca porque ela a quem pertence é a mim!!
O carneiro

Uma tarde outonal um grupo de caçadores andava à caça e enquanto caçavam encontraram um pastor que estava apascentar o seu rebanho.
Quando chegaram mais perto do pastor um caçador alto forte e gordo disse-lhe: - Meu rapaz, que rico rebanho tu aqui tens, muito bem, tratado!!!Olha lá quanto é que achas que pesa o teu carneiro mais gordo?
- Não sei bem, talvez 30 a 40 kg. – respondeu o pastor
- Eu conheço um carneiro que pesa 150 kg, está mais bem tratado do que o teu!!! Disse-lhe o caçador.
- Pois olhe meu senhor se pesa assim tanto, também deve ter uns valentes cornos!!! Respondeu-lhe o pastor
O caçador engoliu a seco, pois ele próprio se apelidava carneiro
.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O João pequeno e o João grande

Numa certa aldeia habitavam dois irmãos a um chamavam-lhe o João pequeno e ao outro João grande.
O João grande era muito diferente do João pequeno era muito egoísta , vaidoso e invejoso e tentava sempre amolar o João pequeno.
Quando os pais deles faleceram foram partir as propriedades. Dos bens herdados faziam parte vários terrenos e quatro cavalos.
- Tu como pouco trabalhas-te e és pequeno eu tenho direito a mais terrenos e a 3 cavalos, tu ficarás apenas com 1. Eu trabalharei 5 dias com os 4 cavalos e tu apenas vais trabalhar 2, sábados e domingos. – Disse o João Grande.
Um certo domingo enquanto andava a trabalhar o João pequeno dizia : trabalhai meus 4 cavalos!!
Ao mesmo tempo passava por ali o João grande que ia para a missa e não gostou nada de ouvir aquela conversa.
Quando saiu da missa foi ter com o João pequeno e perguntou-lhe: Afinal os cavalos de quem são??? Uma vez que te portas-te mal vou-te castigar. E meteu-o dentro de uma saca e deixou-o atrás de um muro.
Passado algum tempo apareceu um pastor com o seu rebanho e o João pequeno ao se aperceber que se aproximava alguém começou a gritar: - Aí que eu vou para o céu, Aí que eu vou para o céu! E o pastor ao ouvir aquilo aproximou-se da saca, abrindo-a. De lá saiu o João pequeno e o pastor perguntou-lhe: - Então tu queres ir para o céu ainda tão novo, olha para mim eu é que já sou velho, cansado e doente eu é que já devia ir para o céu.
- Então mete-te aqui nesta saca e vais ver como já vais para o céu- Disse-lhe o João pequeno.
E assim foi.
E o João pequeno foi se embora com o rebanho do velho pastor.
Depois o João grande apareceu pensando que dentro da saca estava o João pequeno mas quem lá estava era o pastor pegou nela e atirou-a ao rio.
Quando voltou para cima tal foi o seu espanto quando viu o João pequeno com um rebanho de ovelhas, aproximou-se e disse: - Então João pequeno ainda à pouco tempo te atirei ao rio e já andas ai com as ovelhas?
- É verdade irmão, quando me atiras-te da ponte abaixo lá no fundo do rio estavam muitas muitas ovelhas, mas só consegui salvar estas!!! Disse o João pequeno!!
- Foi verdade João pequeno???
- Sim meu irmão foi verdade.
Como o João grande era invejoso pensou e disse ao irmão: - Então e se eu fosse lá buscar as outras ovelhas!!!??
- Olha tens de ir buscar outra saca meteres-te dentro dela e eu atiro-te ao rio!!! – Disse-lhe o João pequeno!!
Assim foi lá foi o João grande buscara a saca, meteu-se lá dentro, mas o João Pequeno viu-se à rasca para o conseguir levar até ao rio.
Chegando à ponte lá atirou com o irmão ao rio.
Tento o João pequeno ficado com tudo o que pertencia ao irmão e ainda com o rebanho do velho pastor.
O conto do padre Valentim

Era uma vez um padre chamado Valentim, homem de grande riqueza.
Um certo dia convidou um homem pobre da aldeia que tinha muitos filhos para lhe trabalhar a quinta, dando-lhe um grande rebanho de cabras e ovelhas para guardar.
O pastor de vez em quando matava um cordeiro ou um cabrito para alimentar a sua família, dizendo depois ao padre que tinha sido um lobo que os tinha levado.
Numa tarde de primavera um dos filhos mais novos do pastor estava sentado nas escadas, cantarolando uma canção:
- O meu pai é quinteiro,
Do padre Valentim,
E os cabritos e os cordeiros,
Que bem me sabem a mim.
Sem se aperceber o padre aproximava-se e ouviu a cantiga que o garoto cantava.
- Meu rapaz, no próximo domingo és capaz de ir cantar essa música na missa? E ganharás uma boa quantia de dinheiro.
- Sim senhor padre eu aceito, irei lá cantá-la - Respondeu o rapaz.
Quando à noite o pai do rapaz chegou a casa o filho correu para junto dele dizendo: - Papa no domingo vou ganhar uma mão cheia de dinheiro!!! Disse o rapaz
- Então porquê meu filho? Perguntou o pai.
- Porque vou à missa do padre Valentim cantar uma musica! Disse-lhe o rapaz.
- E que musica é essa meu filho? – perguntou-lhe o pai.
- O meu pai é quinteiro,
Do padre Valentim,
E os cabritos e os cordeiros,
Que bem me sabem a mim.
(Cantou o rapaz)
- Meu filho nada de isso tu não podes ir cantar essa cantiga se não estamos desgraçados! O padre dá-te uma mão cheia de dinheiro, mas eu dou-te duas, mas tens de ir cantar esta outra música te vou ensinar:
- O meu pai é quinteiro,
Do padre Valentim,
O lobo come os cordeiros,
E o padre deita-me as culpas a mim. – Ensinou-lhe o pai
E assim foi, no dia da missa lá foi o rapaz para a igreja.
E o padre no sermão disse: - Hoje temos aqui uma criança que vai contar-nos uma grande verdade, vem cá meu filho e canta para nós!!
- O meu pai é quinteiro,
Do padre Valentim,
O lobo come os cordeiros,
E o padre deita-me as culpas a mim!!!
(Cantou o rapaz)
O padre aflito começou a gritar: É mentira é mentira!!!
O lobo e o cão

Um certo dia um cão, foi dar uma volta pelo campo, todo contente observava a paisagem tendo sido surpreendido por um corpulento lobo que lhe perguntou:
- Que andas para aqui a fazer cão?
- Ando a dar uns passeios, respondeu-lhe o cão.
- Queria fazer-te uma proposta, podias ensinar-me a farejar - disse o lobo.
- Isso não pode ser, se eu te ensinasse a farejar logo me ias matar, xau xau - disse o cão.