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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Para as Irmãs da Caridade

Já que me chamais poeta,
Sou poeta de verdade,
Ofereço estes versos,
Às Irmãs da Caridade.

As Irmãs da Caridade,
Do convento de Bragança,
Vêm a paz em todo o mundo,
Com muita fé e esperança.

Num laço de grande amor,
Unidas que graça têm,
A rezar pela paz do mundo,
Por mim rezam elas também.

Já mais me vou esquecer,
Dessas quatro irmãzinhas,
Gostava de as ver ensinar,
A catequese às criancinhas.

Toda a vida vou rezar,
Pelas irmãs carinhosas,
Ofereceram-me um terço,
As irmãs religiosas.

As irmãs religiosas,
Dentro delas só há bondade,
Se assim fosse toda a gente,
Seria só felicidade.

Irmãs da Caridade,
Protegei os inocentes,
Espero de vos encontrar,
Alegres e sorridentes.

As Irmãs da Caridade,
Vossa fé de alta alcança,
Entra lentamente no céu,
Como a qualquer criança.

Irmãzinhas do convento,
Chorai por mim, que eu por vós choro,
As penas que vós sentis são,
Rosários que eu adoro.

Adeus irmãs da Caridade,
Adeus até para o ano,
Fixai o vosso olhar,
No rosto do Luciano.

Quem me dera poder ver,
Vosso rosto a linda graça,
Meus olhos não podem vê-las,
Tal foi minha desgraça.

Gosto muito de cheirar,
A flor da hortelã,
Toda a vida vou rezar.
Pela mais linda irmã.

Ferreira Augusto

1 comentário:

Anónimo disse...

Um abraço caro amigo.

M. Pires