Para as Irmãs da Caridade
Já que me chamais poeta,
Sou poeta de verdade,
Ofereço estes versos,
Às Irmãs da Caridade.
As Irmãs da Caridade,
Do convento de Bragança,
Vêm a paz em todo o mundo,
Com muita fé e esperança.
Num laço de grande amor,
Unidas que graça têm,
A rezar pela paz do mundo,
Por mim rezam elas também.
Já mais me vou esquecer,
Dessas quatro irmãzinhas,
Gostava de as ver ensinar,
A catequese às criancinhas.
Toda a vida vou rezar,
Pelas irmãs carinhosas,
Ofereceram-me um terço,
As irmãs religiosas.
As irmãs religiosas,
Dentro delas só há bondade,
Se assim fosse toda a gente,
Seria só felicidade.
Irmãs da Caridade,
Protegei os inocentes,
Espero de vos encontrar,
Alegres e sorridentes.
As Irmãs da Caridade,
Vossa fé de alta alcança,
Entra lentamente no céu,
Como a qualquer criança.
Irmãzinhas do convento,
Chorai por mim, que eu por vós choro,
As penas que vós sentis são,
Rosários que eu adoro.
Adeus irmãs da Caridade,
Adeus até para o ano,
Fixai o vosso olhar,
No rosto do Luciano.
Quem me dera poder ver,
Vosso rosto a linda graça,
Meus olhos não podem vê-las,
Tal foi minha desgraça.
Gosto muito de cheirar,
A flor da hortelã,
Toda a vida vou rezar.
Pela mais linda irmã.
Ferreira Augusto
1 comentário:
Um abraço caro amigo.
M. Pires
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