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quarta-feira, 18 de julho de 2018


Capítulo 41:
Modernização da Agricultura

A nossa agricultura,
Estava pouco desenvolvida,
Por isso a produção,
Era muito reduzida.

O lavrador português,
Lavrava com animais,
Por isso Portugal tinha,
Escassez de cereais.

Apareceram instrumentos,
Para lavrar o duro chão,
Eram muito resistentes,
Aumentou a produção.

Muitas terras dos conventos,
Foram vendidas aos burgueses,
Dividiram-se os baldios,
Pelos pobres camponeses.

Os baldios retalhados,
O morgadio acabou,
Assim com estas medidas,
A área agrícola aumentou.

Acabou o morgadio,
Finalmente na Nação.
Repartiram-se as terras,
Pela pobre população.

Começaram a cultivar,
Milho, arroz e batata,
Matavam a fome à gente
A casa ficava farta.

Fertilizavam as terras,
Com estrume de animais,
Aumentou a produção,
De batata e cereais.

O lavrador conseguiu,
Ter sua propriedade,
Com o adubo aumentou,
Muito a produtividade.

Apareceu o adubo,
Para fazerem as sementeiras,
Fez aumentar a produção,
E as malhadas nas eiras.

Assim a população,
Andava bem alimentada,
Estava bem protegida,
E resistia à gripalhada.

Havia afolhamentos,
E seleção de sementes,
Aumentava a produção,
Nos solos frios e quentes.

Apareceu a ceifeira,
Uma máquina a vapor,
Facilitou o trabalho,
Ao pobre lavrador.

Apareceu a ceifeira,
Que ceifava muito bem,
Causou imenso espanto,
Ao agricultor de Santarém.

Causou espanto ao camponês,
A máquina de ceifar,
Só nos solos alentejanos,
Ela podia entrar.


Ficaram preocupados,
Os ceifeiros desse tempo,
Julgavam que a ceifeira,
Lhe retirava o sustento.

No Ribatejo os ceifeiros,
Fizeram manifestação,
Pensavam que a ceifeira,
Lhes vinha roubar o pão.

Ferreira Augusto

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