Morte do Guarda
Em Vilarinho de Lomba,
A caminho da Cisterna,
Mataram um guarda-fiscal,
Bem longe da sua terra.
Era de Miranda do Douro,
Esse infeliz desgraçado,
Morreu no seu posto de honra,
Para defender o Estado.
Tinha vinte e sete anos,
Esse infeliz soldado,
Só havia sete meses,
Que quebrava o ordenado.
O chefe logo escreveu,
Lá para o nosso Salazar.
Não aceites os vermelhos,
Que há no nosso Portugal.
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