Elisa
Elisa estava à janela,
Na janela debruçada,
Passou ali um rapaz novo,
Viva a minha namorada.
Elisa foi para a cozinha,
Muito triste amargurada.
A quem aquele rapaz diria
Que eu era dele namorada.
Elisa foi para o quintal,
O malvado foi atrás dela,
Deitou-lhe as mãos á cintura,
Sete facadas lhe dera.
Se eu soubesse que morria,
Mandava fazer a cova,
Eu queria ser enterrada,
No largo de Vila Nova.
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