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quinta-feira, 25 de março de 2010

Que fizeste ao teu menino

De quem é aquela criança,
Que além vem amortalhada,
Para ser da freguesia,
Ainda não se ouviu nada.


Que fizeste ao teu menino
Dias há que o não vi,
O meu menino está bem,
Ainda ontem lhe escrevi.


A carta que lhe mandei,
Mandei-lha com segurança.
Até levava o carimbo
Do correio de Bragança.


Venha papel, venha tinta,
Venha também escrivão,
Que eu quero deixar escrito,
O pago que as mulheres dão.

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