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quinta-feira, 25 de março de 2010


Ontem à noite aconteceu,
Um caso de admirar
Um filho matou o pai,
Numa estalagem a jogar.
Lá pelo meio da noite,
A casa se foi chegar,
- Abre-me a porta minha mãe,
Que me quero ir deitar.
- Eu a porta não ta abro,
Nem de ti quero saber.
Eu já dei parte à policia,
Que te venha já prender.
- Mas policia não a há,
Nem para mim,
Nem para você.
Na ponta deste punhal,
Eu a quero ver morrer.
- Mal o hajas tu meu filho,
Fora o leite que mamas-te
Já matas-te o teu paizinho.
Já com o fim lhe acabas-te.
Mal o ajas tu meu filho,
Fora o leite de meu peito,
Já matas-te o teu paizinho,
Queres levar tudo a eito.
- Reparem ó meus senhores,
Naquilo que eu vou dizer,
No jogo e nas bebedeiras,
Sempre há-de haver que ver.
Reparem ó meus senhores,
E pensem bem no que eu digo,
Por causa do maldito jogo,
É que o mundo anda perdido.

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