A avarenta
Havia um homem rico,
Mas logo enviuvou,
Casou com uma mulher pobre,
Ela soberba tomou.
Quinta feira de ascensão,
Da semana que há-de vir,
Apareceu um pobrezinho,
Num doloroso pedir,
Ele como era homem bom,
Comovido de compaixão,
Foi lá dentro e cortou,
Um bocadinho de pão,
Veio uma fera depressa,
Da mão lho foi a tirar,
Foi o deitar à caldeira,
Por ela o não precisar.
- Anda cá ó meu marido,
Anda cá se queres ver.
Uma caldeira sem água,
Cheia de sangue a ferver.
- Ó mulher tu és má,
Tu não vais ter mais perdão.
Metes-te a alma no inferno,
Por um bocado de pão.
Havia um homem rico,
Mas logo enviuvou,
Casou com uma mulher pobre,
Ela soberba tomou.
Quinta feira de ascensão,
Da semana que há-de vir,
Apareceu um pobrezinho,
Num doloroso pedir,
Ele como era homem bom,
Comovido de compaixão,
Foi lá dentro e cortou,
Um bocadinho de pão,
Veio uma fera depressa,
Da mão lho foi a tirar,
Foi o deitar à caldeira,
Por ela o não precisar.
- Anda cá ó meu marido,
Anda cá se queres ver.
Uma caldeira sem água,
Cheia de sangue a ferver.
- Ó mulher tu és má,
Tu não vais ter mais perdão.
Metes-te a alma no inferno,
Por um bocado de pão.
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