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quarta-feira, 10 de março de 2010


Preto redigente

Certo preto redigente,
De um país audaz e forte,
Sem o mais leve receio,
Seguia pelo passeio,
Lá na América do Norte.
Um guarda de repente,
Que ao seu encontro veio,
Tire-se rapidamente,
Porque tal raça de gente,
Não deve andar no passeio.
- Sou desta raça senhor,
Pela qual tenho amor profundo,
Sou de um país de valor,
Muito nobre e sonhador,
Conhecido em todo o mundo.
O preto se exaltou,
E respondeu com tal firmeza,
A camisa levantou,
E sobre o peito mostrou,
A bandeira portuguesa.
Rendeu-se logo em evidencia,
Ao ver tão belo estandarte,
E ao preto faz continência,
E disse vossa excelência,
Pode andar por toda a parte.

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