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quinta-feira, 11 de março de 2010


Alegre Moleirinha

Havia na minha aldeia,
Uma alegre Moleirinha,
Que em noites de lua cheia,
Cantava como uma sereia,
Nas margens da ribeirinha.
Namorava um Pastor,
Ó que sina jovial,
Numa flauta o pastor,
Tocava hinos de amor,
Há porta do seu casal.
Ouviu-se um barulho estranho,
Por uivos simbolizado,
Lobos de todo o tamanho,
Destruíram o rebanho,
Do seu pobre namorado.
Perante um grito de dor,
Moleirinha sobe à serra,
E viu com grande pavor,
O corpo do seu amor,
Despedaçado por terra.
Soubesse à dias na aldeia,
Que alegre Moleirinha,
Levando o pastor na ideia,
Disse adeus à lua cheia,
Lançando-se à ribeirinha.

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