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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


HISTÓRIA DE PORTUGAL

Nos alvores de oitocentos,

Há duzentos anos e tal,

Uma grande crise sofreu,

O reino de Portugal.


Portugal, estava em crise,

Em crise Portugal estava.

A culpa era do monarca,

Que em Portugal reinava.


Governava em Portugal,

O príncipe D. João,

Que não acatou as ordens,

Do General Napoleão.


Napoleão conquistou,

Muitos povos pela guerra.

Decretou o bloqueio,

Para vencer a Inglaterra.


Napoleão decretou

O bloqueio continental.

Portugal não aceitou,

As coisas correram mal.


Napoleão quis-se vingar,

E Portugal invadiu.

D. João e sua corte,

Para o Brasil fugiu.


Abandonou o País,

Com medo do Napoleão.

Portugal não lhe perdoa,

Por ser um rei tão “cagão”.


Foi-se embora de Lisboa,

Foi para o Rio de Janeiro,

Deixando em Portugal,

Um governante estrangeiro.


Os ingleses vieram,

Ajudar os portugueses.

Em mil oitocentos e onze,

Foram expulsos os franceses.


Os franceses saquearam igrejas,

Ricos conventos.

Levando para França,

Riquezas, enormes proventos.


A burguesia estava,

Nessa altura descontente.

Pois os portos brasileiros,

Foram abertos para toda a gente.


Em mil oitocentos e dez,

Houve outro golpe fatal.

Porque Portugal assinou

Um tratado comercial.


Os tecidos ingleses,

Panos de rara beleza,

Afectaram a economia

E a industria portuguesa.


Os portugueses estavam,

Bastante indignados,

Pois o lucro do comércio,

Por estranhos era levado.


Os cargos mais importantes,

Do exercito e da administração,

Eram para os ingleses,

Que subordinavam a nação.


Havia agitação,

Descontentes mais de mil,

Porque Portugal passou

A ser uma colónia do Brasil.


Frei de Andrade corajoso,

Tinha sangue português,

Organizou a revolta,

Contra o Marechal inglês.


Beresford governava

Com grande autoritarismo,

Com muita astúcia e força,

Combatia o liberalismo.


Frei de Andrade foi morto,

O caso ficou mais sério.

Logo se criou no Porto,

A Associação do Sinédrio.


O Sinédrio era secreto,

Aí reuniam os liberais,

Queriam expulsar os ingleses,

E absolutismo nunca mais.


Em mil oitocentos e vinte,

Ano da revolução,

Foram expulsos os ingleses,

Ficou liberta a nação.


D. João rei no Brasil,

A Portugal foi chamado,

Para assinar um documento,

Que estava a ser elaborado.


Em vinte e um chegou,

A Portugal D. João.

Em vinte e dois assinou,

A primeira Constituição.


Portugal não teve paz,

Pois os absolutistas

Apoiaram D. Miguel,

Na luta contra os vintistas.


D. Miguel não aceitava

Os ideais iluministas.

Ele e sua mãe Carlota,

Eram contra os cartistas.


Na data de vinte e seis

Morreu o rei D. João,

Outro grave problema,

É como foi a sua sucessão.


D. Pedro imperador,

No Brasil a sua história,

Abdicou de Portugal,

Para a sua filha Glória.


Tinha apenas sete anos,

A infanta Maria,

Por ser de menor de idade,

Governar só, não podia.


D. Miguel jurou,

A carta Constitucional,

E durante algum tempo,

Foi regente de Portugal.


D. Miguel absolutista,

Homem de armas e astuto.

Regressou do Estrangeiro,

Tornou-se rei absoluto.


Tornou-se rei absoluto,

Foi rei absolutista,

E semeou em Portugal

O terror miguelista.


D. Pedro era liberal,

Veio defender a nação,

Regressou a Portugal

E lutou contra o irmão.


D. Pedro imperador,

Há cinco anos do Brasil,

Sofreu o cerco do Porto,

Viveu a Guerra Civil.


D. Miguel foi derrotado,

Foi banido da nação,

D. Miguel foi obrigado,

A assinar a Convenção.


Na Vila de Évora Monte,

D. Miguel foi obrigado,

A assinar a Convenção

E depois foi exilado.


Implantou-se o liberalismo.

Desta forma em Portugal,

Acabou o absolutismo,

Causador de tanto mal.


Houve bons legisladores,

No regime liberal,

Joaquim “o mata frades”,

Mouzinho e Costa Cabral.


Ferreira Borges criou,

O código comercial,

Sá da Bandeira acabou,

Com os escravos em Portugal.


A Convenção de Évora Monte,

Acabou com o absolutismo,

Mas a Maria da fonte

Lutou contra o Cabralismo.


Apenas em cinquenta e um,

Conheceu paz a nação,

Graças à boa vontade,

Dos reis da Regeneração.


Estradas de Costa Cabral,

Caminhos-de-ferro e fontes,

Começaram a cruzar,

Aldeias, cidades e montes.


Ferreira Augusto

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