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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PARA TI PAULINHA

A cidade de Bragança ,
Brevemente vais deixar.
Eu tenho fé e esperança,
Que um dia te hei-de encontrar.

Nesta cidade Paulinha,
Fomos amigos leais.
Não te esqueças amiguinha,
Do teu amigo de vinhais.

Vem Paulinha,
Vem junto a mim,
Dá-me o teu calor,
O calor dos braços teus.
As flores do teu jardim,
Dão mais perfume
E luz aos olhos meus.

Se eu fosse da tua idade,
Acredita podes crer,
Não passava uma só tarde,
Paulinha sem eu te ver.

Meu olhar sofre e padece,
Eu quero ser perdoado.
Quem fala assim não merece,
Ser por ti tão castigado.

Vem Paulinha,
Vem junto a mim,
Dá-me o teu calor,
O calor dos braços teus.
As flores do teu jardim,
Dão mais perfume
E luz aos olhos meus.

O meu destino infeliz,
Deixou-me na escuridão.
Com carinho e amor fiz,
Para ti esta canção.

Quer em Bragança, ou no Minho,
De ti não me vou esquecer.
Dei-te provas do meu carinho,
Não quiseste compreender.

Vem Paulinha,
Vem junto a mim,
Dá-me o teu calor,
O calor dos braços teus.
As flores do teu jardim,
Dão mais perfume
E luz aos olhos meus.

Adeus Paulinha, adeus,
Como tu não vi igual.
Na ternura dos olhos teus,
Há remédio pró meu mal.

Os meus olhos já não têm,
O brilho de antigamente,
Os meus olhos estão cegos.
Cegaram por ti somente.

Vem Paulinha,
Vem junto a mim,
Dá-me o teu calor,
O calor dos braços teus.
As flores do teu jardim,
Dão mais perfume
E luz aos olhos meus.

Ferreira Augusto

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