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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

LINDA TERRA TRANSMONTANA

É linda a minha terra transmontana,
Como ela outra ainda não vi.
Eu trago no meu peito uma dor tamanha,
Por esta linda essa linda terra onde nasci.

Nasci fui crescendo por entre as giesta,
Guardando ovelhas brancas que saudade.
Estou prestes a atingir o fim da meta,
Venci, mas perdi minha mocidade.

No freixial canta o melro negro,
O rouxinol canta pelo silvado,
Para ser aquilo que hoje sou, vi-me grego,
Não conto nada a ninguém estou calado.

Por vezes há quem diga que eu sou bruto,
Respeito os outros, sou bem educado,
Dentro do meu peito trago o produto,
Desse recantinho onde eu fui criado.

Ferreira Augusto

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