Não chores, põe-te a cantar!
Ás quatro horas cheguei,
Á escola para estudar.
O teu lamento escutei,
O qual me fez pensar.
O teu lamento escutei,
Com ternura e carinho.
Com vergonha não chorei,
Ao falares do teu filhinho.
O Chano é um anjinho,
Dá-lhe amor, trata-o bem,
Deus dá luz ao teu caminho,
Como deu à virgem mãe.
Como Deus não há ninguém,
Para protecção te dar.
Ser uma excelente mãe,
Para Deus te abençoar.
Sempre a teu lado vai estar,
Felizes haveis de ser,
Não chores, põe-te a cantar,
Alegre, eu quero te ver.
Não tem sentido viver,
Quem passa a vida a chorar,
Se tu feliz quiseres ser,
Não chores, põe-te a cantar.
Na Apec conheci
A vigilante Helena.
Estes versos escrevi,
Com magoa, ternura e pena.
Da sua boca ouvi,
O seu profundo lamento.
Ninguém sabe o que senti,
Naquele preciso momento.
Caiu chuva, soprou vento,
Senti frio, não calor,
Ao ouvir o seu lamento,
Tive arrepios de dor.
Dentro do meu coração,
Nesse preciso momento,
Em que falas-te de solidão.
Ferreira Augusto
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