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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Não chores, põe-te a cantar!


Ás quatro horas cheguei,

Á escola para estudar.

O teu lamento escutei,

O qual me fez pensar.


O teu lamento escutei,

Com ternura e carinho.

Com vergonha não chorei,

Ao falares do teu filhinho.


O Chano é um anjinho,

Dá-lhe amor, trata-o bem,

Deus dá luz ao teu caminho,

Como deu à virgem mãe.


Como Deus não há ninguém,

Para protecção te dar.

Ser uma excelente mãe,

Para Deus te abençoar.


Sempre a teu lado vai estar,

Felizes haveis de ser,

Não chores, põe-te a cantar,

Alegre, eu quero te ver.


Não tem sentido viver,

Quem passa a vida a chorar,

Se tu feliz quiseres ser,

Não chores, põe-te a cantar.


Na Apec conheci

A vigilante Helena.

Estes versos escrevi,

Com magoa, ternura e pena.


Da sua boca ouvi,

O seu profundo lamento.

Ninguém sabe o que senti,

Naquele preciso momento.


Caiu chuva, soprou vento,

Senti frio, não calor,

Ao ouvir o seu lamento,

Tive arrepios de dor.


Foi grande o seu sofrimento,

Dentro do meu coração,

Nesse preciso momento,

Em que falas-te de solidão.


Ferreira Augusto

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