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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010




Rosa Costureira

Era a Rosa costureira,
Bondosa e trabalhadeira.
Amava-o de coração.
Ela bem se namorou,
De um rapaz de quem gostou,
Do serralheiro João.

Como és nova e linda,
Podes encontrar ainda,
Quem te faça bem feliz.
Eu é que já não caso contigo,
Não era esse o meu destino,
Minha sorte assim o quis.

Era a luz do meu olhar,
O que eu te podia dar,
Já fui perder à guerra,
Ai de mim que estou ceguinho,
Já não enxergo o caminho,
Para voltar à minha terra.

Não tenhas pena de mim,
Porque eu antes de cegar,
Já era cego por ti,
Lá te mando rogos meus,
Também peço a Deus ,
Que não te esqueças de mim.

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