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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Marreca

Havia um certo marreca,
Por agora não digo mais.
Sabia ler e escrever,
Passava a vida a ler,
As noticias nos jornais.

Um dia ao ler a noticia,
Teve grande sensação.
Ele corria e saltava,
Ao ver que um doutor curava,
Marrecas com perfeição.

Correu logo ao consultório,
Do Doutor Marafuso,
Não me importa de pagar,
O que eu quero é ficar,
Direitinho como um fuso.

O doutor diz eu te curo,
Ficas com pouca diferença.
Eu te digo a pereceito,
Para ficares mais direito,
Tens de ir a uma nova prensa.

Quando se deitou na prensa,
Grita logo por socorro.
Senhor doutor não seja assim,
O senhor tenha pena de mim
Acuda-me olhe que eu morro.
O doutor põe-se animá-lo!
Estas a ficar sem defeito.
Deves ter gosto profundo,
Por que vais para o outro Mundo,
Morres mas ficas direito.

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