A carta
Tinha embarcado para a índia,
O filho desta velhinha.
Foi cumprir o seu dever,
Deixando a mãe sozinha.
Aquela pobre velhinha,
De noite e dia a chorar,
Pois o filho que ela tinha,
Já ia no alto mar.
Aquela pobre velhinha,
De chorar nunca se farta,
Desde que veio uma vizinha,
E lhe entregou uma carta.
Mas com lágrimas no rosto,
Disse alguém que estava ao lado,
Leia-me esta carta depressa,
Que é do meu filho adorado.
Na carta dizia assim:
Era dum colega seu,
Tenha paciência velhinha,
Que o seu filhinho morreu.
Aquela pobre velhinha,
Lamenta seu rude trilho.
Ela morreu a beijar o retrato,
O retrato de seu filho.
Tinha embarcado para a índia,
O filho desta velhinha.
Foi cumprir o seu dever,
Deixando a mãe sozinha.
Aquela pobre velhinha,
De noite e dia a chorar,
Pois o filho que ela tinha,
Já ia no alto mar.
Aquela pobre velhinha,
De chorar nunca se farta,
Desde que veio uma vizinha,
E lhe entregou uma carta.
Mas com lágrimas no rosto,
Disse alguém que estava ao lado,
Leia-me esta carta depressa,
Que é do meu filho adorado.
Na carta dizia assim:
Era dum colega seu,
Tenha paciência velhinha,
Que o seu filhinho morreu.
Aquela pobre velhinha,
Lamenta seu rude trilho.
Ela morreu a beijar o retrato,
O retrato de seu filho.
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