Romance da Henriqueta
Levanta-te Henriqueta,
Levanta-te a preparar.
Que ao baile dos do urbano
Não se lhes pode faltar.
Ao baile dos do urbano,
Não se lhes pode faltar,
Somos quatro estudantes,
Chegamos para a estafar.
Chegou ao meio do baile,
Henriqueta se assentou.
Disseram os estudantes,
O baile ainda não acabou.
Chegou ao fim do baile,
Altos gritos atirou.
Disseram os estudantes,
Henriqueta arrebentou.
Henriqueta se morreres,
Deixa-me uma prenda tua,
Deixa-me os sapatinhos,
Com que tu saias à rua.
Os sapatos não tos deixo,
Deixo-os à minha tia.
Para que ela os entregue,
Á minha prima Maria.
A morte de Henriqueta,
Foi a mãe que a causou.
Às onze horas da noite,
Para o baile a chamou.
Os rapazes que a levam,
Chorava-lhe o coração,
De lhe ver sair o sangue,
Para fora do caixão.
Os rapazes que a levam,
Era todos primos dela.
Apertaram-lhe o caixão,
Com uma fita amarela.
Levanta-te Henriqueta,
Levanta-te a preparar.
Que ao baile dos do urbano
Não se lhes pode faltar.
Ao baile dos do urbano,
Não se lhes pode faltar,
Somos quatro estudantes,
Chegamos para a estafar.
Chegou ao meio do baile,
Henriqueta se assentou.
Disseram os estudantes,
O baile ainda não acabou.
Chegou ao fim do baile,
Altos gritos atirou.
Disseram os estudantes,
Henriqueta arrebentou.
Henriqueta se morreres,
Deixa-me uma prenda tua,
Deixa-me os sapatinhos,
Com que tu saias à rua.
Os sapatos não tos deixo,
Deixo-os à minha tia.
Para que ela os entregue,
Á minha prima Maria.
A morte de Henriqueta,
Foi a mãe que a causou.
Às onze horas da noite,
Para o baile a chamou.
Os rapazes que a levam,
Chorava-lhe o coração,
De lhe ver sair o sangue,
Para fora do caixão.
Os rapazes que a levam,
Era todos primos dela.
Apertaram-lhe o caixão,
Com uma fita amarela.
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