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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Alcina

Ó Alcina, ó Alcina
Cara de ginja madura.
Na cidade não havia
Cara mais linda que a tua.

Ó Alcina, ó Alcina
Cheia de fogo a arder.
Bem correram os bombeiros,
Não te puderam valer.

Chorava o irmão mais novo,
Abraçado ao mais velho.
Os gritos eram tão altos,
Que se ouviam do cemitério.

Chorava o pai, chorava a mãe,
Também choravam os padrinhos.
Por ver a afilhada morta,
No largo de Matosinhos.


Ferreira Augusto

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