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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


Garotinho de dez anos

Andando um garotinho de dez anos,
A cavar numa vinha de seus pais.
Há no Mundo muito certo ser humano,
Que ainda são piores do que animais.

O garotinho a cavar muito sofria,
Com esse trabalho amargurado.
Mas como o seu trabalho não rendia,
Á noite pelo pai era espancado.

O garotinho já cansado de sofrer,
Pelo pai passando tormentos e aís.
Um dia ele então tentou fazer,
Abandonar a casa dos seus pais.

A uma terra muito longe o garotinho,
A uma porta rica foi bater.
Pedia com carinho e ternura,
Pedia onde dormir e que comer.

O dono dessa casa então lhe perguntou,
Porque andas assim abandonado?
O garotinho a chorar lhe exclamou,
Senhor porque meu pai é um malvado.

O Dono dessa casa então lhe disse,
Em vista do teu pai ser um traidor,
Senão queres abalar ficarás cá,
Que eu de ti farei um homem de valor.

O garoto aceitou mas sem saber,
Que aquele homem era honrado professor,
Que o ensinou a ler e a escrever,
Até que chegou a ser um bom doutor.

Era Doutor e já curava gente,
Era Doutor audaz e forte,
Um dia soube que seu pai estava doente,
A pressa lá o foi salvar da morte.

O meu pai, o senhor já está salvo,
Eu nisto tenho muito brilho,
Em vista do meu pai ser um traidor,
Eu quero-lhe pagar por ser bom filho.

Desculpa filho meu, filho adorado!
A vida que eu te dava amargurada.
E diz quanto te devo ó meu filho,
Cumpri o meu dever não deve nada.

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