A Quinta!
Em Lisboa há uma quinta,
Que já foi de gente nobre.
Já teve brasões de rica,
Hoje essa quinta esta pobre.
No início alcançou,
Muita honra e riqueza.
Tudo isso o vento levou,
Encontra-se hoje na pobreza.
Suas vitorias lhe deram,
Um prestigio profundo,
Sua fama de gloria,
E conhecida e m todo o mundo.
Diz o povo de Lisboa,
Dessa quinta pouco resta,
Venderam a fruta boa,
Ficou só a que não presta.
Mudou há pouco de donos,
Graças ao bom Zé-povinho,
Passou de quinta do Vale,
Para quita do Vilarinho.
A quinta tem novos donos,
Homens, simples, mas astutos.
Apesar de ser Outono,
Continua a não dar frutos.
Tinha brilho, tinha luz,
Hoje esta na escuridão.
Com bom estrume e boas lavras,
Vai dobrar a produção.
O Vale disse adeus a quinta,
O mourinho foi para a rua.
Vem um mês e passa outro,
E a crise continua.
Com nitratos da Holanda,
E penas tristes do Brasil,
A quinta dará seus frutos,
Só para alem do dois mil.
É uma quinta de sonho,
Diz quem traz a águia ao peito.
Apesar de não dar frutos,
Todos lhe guardam respeito.
Em Lisboa há uma quinta,
Que já foi de gente nobre.
Já teve brasões de rica,
Hoje essa quinta esta pobre.
No início alcançou,
Muita honra e riqueza.
Tudo isso o vento levou,
Encontra-se hoje na pobreza.
Suas vitorias lhe deram,
Um prestigio profundo,
Sua fama de gloria,
E conhecida e m todo o mundo.
Diz o povo de Lisboa,
Dessa quinta pouco resta,
Venderam a fruta boa,
Ficou só a que não presta.
Mudou há pouco de donos,
Graças ao bom Zé-povinho,
Passou de quinta do Vale,
Para quita do Vilarinho.
A quinta tem novos donos,
Homens, simples, mas astutos.
Apesar de ser Outono,
Continua a não dar frutos.
Tinha brilho, tinha luz,
Hoje esta na escuridão.
Com bom estrume e boas lavras,
Vai dobrar a produção.
O Vale disse adeus a quinta,
O mourinho foi para a rua.
Vem um mês e passa outro,
E a crise continua.
Com nitratos da Holanda,
E penas tristes do Brasil,
A quinta dará seus frutos,
Só para alem do dois mil.
É uma quinta de sonho,
Diz quem traz a águia ao peito.
Apesar de não dar frutos,
Todos lhe guardam respeito.
Ferreira Augusto
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