O Marinheiro
Em Nuzedo de Cima vive,
Um marinheiro reformado.
Trinta e cinco anos andou,
Em navios embarcado.
Por mares e oceanos,
Passou bons e maus momentos.
Hoje esta reformado,
Mas não goza os rendimentos.
Este rico marinheiro,
Só quer dinheiro e hortas,
Quando chega a Nuzedo,
Parece um pobre das portas.
Quando está em nuzedo.
Este rico marinheiro,
Alumia-se a petróleo.
E faz a sopa num caldeiro.
Alumia-se a petróleo
Vive na escuridão,
Deu baixa ao contador,
Para não gastar um tostão.
Este rico marinheiro,
Tem uma reforma boa,
Tem três casas na aldeia,
E um palácio Lisboa.
O fato do marinheiro,
Enche as pessoas de rir.
Tem o dinheiro no banco
E as casas a cair.
Trás o boné todo roto,
E o fato remendado.
Tem o dinheiro no banco,
Para deixar ao estado.
Este rico marinheiro,
Nunca chegou a sargento,
É danado por dinheiro,
Esse rico avarento.
Assim vive este marinheiro ,
Sem nenhuma companhia.
É o homem mais pelintra,
Que há na minha freguesia.
Em Nuzedo de Cima vive,
Um marinheiro reformado.
Trinta e cinco anos andou,
Em navios embarcado.
Por mares e oceanos,
Passou bons e maus momentos.
Hoje esta reformado,
Mas não goza os rendimentos.
Este rico marinheiro,
Só quer dinheiro e hortas,
Quando chega a Nuzedo,
Parece um pobre das portas.
Quando está em nuzedo.
Este rico marinheiro,
Alumia-se a petróleo.
E faz a sopa num caldeiro.
Alumia-se a petróleo
Vive na escuridão,
Deu baixa ao contador,
Para não gastar um tostão.
Este rico marinheiro,
Tem uma reforma boa,
Tem três casas na aldeia,
E um palácio Lisboa.
O fato do marinheiro,
Enche as pessoas de rir.
Tem o dinheiro no banco
E as casas a cair.
Trás o boné todo roto,
E o fato remendado.
Tem o dinheiro no banco,
Para deixar ao estado.
Este rico marinheiro,
Nunca chegou a sargento,
É danado por dinheiro,
Esse rico avarento.
Assim vive este marinheiro ,
Sem nenhuma companhia.
É o homem mais pelintra,
Que há na minha freguesia.
Ferreira Augusto
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