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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


O Poeta é um fingido!

O Poeta é um fingido,
Não escreve o que a alma sente!
Quantas vezes se esta rindo,
Mas no fundo esta doente!

A Ana ficou zangada,
Com os versos que escrevi.
Te peço perdão amiga,
Se com algum te ofendi!

Sem qualquer maldade fiz,
Versos para quem me pedia.
Se soubesse o que hoje sei,
Nada disso escrevia.

Eu bem sei que tu és pura,
Como tu, outra não vi!
Eu devia estar na lua,
Quando isso escrevi.

Como tu, também sou puro!
E por vezes a minha pureza,
Fere mais que um pau duro,
A bater na brasa acesa.

Teu olhar ficou sentido,
Ferido e magoado.
Se ele tivesse morrido,
Eu dava-me como culpado.

O poeta humildemente,
Escreve coisas à toa.
Eu sei que és inteligente,
Amiguinha me perdoa!


Ferreira Augusto

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