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terça-feira, 15 de dezembro de 2009


O PARQUE DE MONTESINHO

Em Trás-os-Montes existe,
O parque de Montesinho,
Tornou-se ex-libris,
Do Nordeste, deste cantinho.


O Parque de Montesinho,
Tem beleza de encantar;
Estradas, ribeiras e montes,
Neve na serra a brilhar.

Oferece ao caminhante,
Suas paisagens naturais,
Que se vêm pelos campos,
De Bragança e de Vinhais.

Tem searas ondulantes
No mês de maio a brilhar.
Turista que isto vê,
Não passa sem cá voltar!

Tem beleza, tem doçura,
Este parque natural.
Está situado em Bragança,
Ao Norte de Portugal.

O Parque de Montesinho,
Á pouco tempo criado,
Por turistas estrangeiros,
Começa a ser visitado.

Tem pinheiros e carvalhos,
Salgueiros junto dos rios,
Onde melros e rouxinóis,
Vão cantando ao desafio.

Nas margens frescas dos rios,
Crescem verdes salgueirais,
Tem searas ondulantes,
Carrascos e carvalhais.

Sua fauna e flora,
Enfeitiçam o turista.
É um jardim de lazer,
Para a gente que o visita.

Tem castanheiros centenários,
Soutos velhos, soutos novos,
Dão madeira e castanhas,
Riquezas destes bons povos.

Tem rios da águas puras,
Tem azenhas, tem moinhos.
Nas suas águas cristalinas,
Pescam-se gordos peixinhos.

Existem dentro do Parque,
Três praias fluviais.
A muita gente dão saúde,
Os seus banhos estivais.

O Parque de Montesinho,
É um parque, muito rico,
Tem pedreiras de mármores,
Calcário, lousa e granito.

Tem minas, com minério,
Que estão por explorar!
Este parque é um império,
Difícil de administrar!

O forno comunitário,
Cheio de luz e calor,
Cozendo o pão centeio,
Para a merenda do pastor.

Pelos vales e montanhas,
Crescem carquejas e giestas.
Na Primavera inspiram,
Pintores e bons poetas.

Tem trutas no Rabaçal,
No Baceiro e no Tuela.
É conhecida em todo o país,
Por ser a truta mais bela!

Água do rio Baceiro,
Do Tuela e Rabaçal,
São águas que regam os campos,
Deste Parque Natural.

Quer de noite, quer de dia
A fornalha sempre acesa,
Para o pão não faltar,
Em cada leito, em cada mesa.

Tem corvos, rolas e patos,
Mochos e águias-reais,
Tem perdizes e corujas,
Cotovias e pardais.

O coelho e a lebre,
São animais perseguidos,
Ficam tristes e aflitos,
Ao ouvirem cães e tiros!

Não falta o javali
E a raposa matreira,
O texugo e o esquilo,
São animais da ribeira.

Tem festas e romarias,
Procissões engalanadas,
Tem tradições ancestrais,
Pelo povo preservadas.

A cegonha preta e branca,
É uma ave protegida.
Neste Parque Natural,
Tudo tem direito à vida.

Quando há neve na serra,
Os lobos esfomeados,
Atacam gordos rebanhos,
Dos pastores mais descuidados.

Pelos prados e lameiros,
Pastam vacas mirandesas,
Pelos vales e montanhas,
Ovelhas, cabras montesas.

Andam sempre de mãos dadas,
O profano e o religioso,
Nas romarias de Tuizelo,
De Vinhais e de Terroso.

Existe a mata porca,
Uma tradição ancestral!
É a festa do lavrador,
Que se faz pelo Natal.

Realiza-se em Fevereiro,
Esta feira popular,
Onde se vende fumeiro,
O melhor cá do lugar!

Tem paisagens muito lindas,
Que o turista não esquece!
Sua beleza não finda,
Neste Parque do Nordeste.

Tem muitas feiras no ano,
Duas delas anuais:
A Feira Franca na Moimenta,
E a do Fumeiro em Vinhais!

Castanha e salpicão,
Presunto, truta e perdiz,
São produtos desta região,
Vendidos em todo o país!

Este parque tem beleza
Outro não vi igual,
É fruto da natureza,
Do melhor de Portugal!
Ferreira Augusto

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