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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Maria Helena

Chama-se Maria helena,
Essa formosa pequena,
Com seu paizinho vivia,
A quem tanto respeitava.
Nesse lar só se encontrava,
Muita paz e harmonia.
Há seis anos namorava,
E pelo rapaz que amava,
Sentia um amor profundo,
Os dois a amavam-se tanto,
O seu amor puro e santo,
Deu um exemplo ao mundo,
Helena e seu namorado,
Já tinham os dois combinado
Ao pai dar conhecimento,
Então o seu namorado,
Já tinha o dia marcado,
Para a pedir em casamento.
Mas nesse dia fatal,
As coisas correram mal,
Por azar houve pouca sorte,
O seu pai num carro vinha,
E num desastre que tinha,
Ficou entre a vida e a morte,
Na mesma estrada passava,
E o seu carro guiava,
Um médico de bom coração,
Ficou aterrorizado,
Ao ver um carro despedaçado,
E um homem ferido no chão,
Prestou socorro ao ferido,
Ao ver que ainda estava vivo,
Quando o examinou,
Nos documentos que leu,
A morada dele viu,
E à sua casa o levou,
Ao médico metia pena,
Os clamores da Helena,
Ao ver o seu pai ferido,
Ela pedia a tremer,
Senhor doutor, não deixe morrer,
Meu paizinho querido.
O médico o doente tratava,
Que dia após dia melhorava,
Graças a esse senhor,
E quando já bom estava,
Quanto lhe devo senhor doutor?
É cm grande satisfação,
Que vejo que já está bom,
Disse o médico de momento,
Nada me tem a pagar,
Só peço para me dar,
Sua filha em casamento.
Minha filha casara,
Eu lhe digo desde já,
Que Deus lhe dê boa sorte,
Disse o pai com comoção.
Não posso dizer que não,
A quem me salvo da morte.
Helena de nada sabia,
E quando ao paizinho dizia,
Júlio com o pai quer falar,
Vem pedir-me em casamento,
Peço ao pai neste momento,
Para nos deixar casar.
O doutor gosta de ti,
Eu já me comprometi,
Ouve filhinha querida,
Ele pediu-me atua mão,
Eu não posso dizer que não.
A quem me salvou a vida.
A sua palavra honrada,
Por mim será respeitada,
Helena ao pai respondeu,
Eu lhe obedecerei,
Mas nunca esquecerei,
Um homem que para mim nasceu.
No dia do casamento,
Com profundo sentimento,
Helena para a igreja seguia,
Tinha um sorriso no rosto,
Para encobrir o desgosto,
Que naquele momento sentia.
E quando a casa chegou,
No seu rosto demonstrou,
A sua grande paixão,
Na sala onde ela morava,
Já morta foi encontrada,
Com um retrato na mão.
Helena antes de morrer,
Ainda quis escrever,
Estas palavras assim:
Este homem com quem casei,
Salvou a morte a meu pai,
Mas trouxe a morte para mim,
Júlio ausentou-se sentido,
Por não termos conseguido,
O nosso bom casamento,
Tinha um desgosto profundo,
E eu vou deixar o mundo,
Com ele no pensamento.
A família de Júlio avisou,
E quando a terra chegou,
Já Helena estava na sepultura,
Júlio tanto se comoveu,
Sobre a campa dela morreu,
Quando era já noite escura.

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