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quarta-feira, 5 de maio de 2010

MEU PADRINHO Ó MEU PADRINHO

Vai estender a toalha,
Que são horas de jantar,
Quando acabar de comer,
Eu já a irei matar.

Meu padrinho ó meu padrinho,
O meu pai me quer matar,
Estava a dizer à minha madrasta,
Quando estava para jantar.

Vai para casa afilhada,
E vai depressa a correr,
Pronto para te ir valer,
Vem correr ao seu padrinho,
Quando a ouviu gritar,
Quando à porta chegou,
Já ela estava a suspirar.
Abre-me a porta compadre,
Abra-ma se a quer abrir,
Quer matar a minha afilhada,
Estou aqui para lhe acudir.
Estou aqui para lhe acudir,
Estou aqui para lhe valer.
Quero-lhe dar um beijinho,
Antes da terra a comer.

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