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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010


É Natal!


Tocam os sinos, é natal,

As noites têm mais luz!

Criança em casa vê,

Prendas que trouxe o Jesus.


Tu que és criança nobre,

E tens brinquedos para estragar.

Não vês aquele menino pobre,

Que nada tem para brincar.


Há muita criança rica,

Que vive com satisfação.

Criança que é pobrezinha

Não pode ter natal, não!


Para ele não há natal,

O que vê no sapatinho,

Muita tristeza e dor,

Em vez de amor e carinho.


Menino que não tem escola,

Criancinha sem idade,

Garoto que pede esmola,

Pelas ruas da cidade.


É assim o Natal seu,

Em cada manhã, em cada dia.

Para ele o Jesus do Céu,

Não passa de uma fantasia.


Desejo às criancinhas,

Deste nosso Portugal.

Que tenham muitas prendinhas,

Este ano pelo natal.


Natal é palavra mágica,

De um expressão delicada.

Natal para alguns é muito,

Para outros não é nada.


Desta cidade querida,

Lanço o meu grito profundo!

Nesta quadra festiva,

Aos homens de todo o mundo.


Que sejam todos amigos,

Amigos como irmãos.

Que deixem de atirar tiros,

Que haja aperto de mãos.


Que acabe o ódio e a vingança,

Neste mundo de ilusão.

Façam as armas perdidas,

Ninguém mate o seu irmão.


Enquanto as armas malditas,

Não deixem de matar.

Não pode haver Natal não,

Em cada rosto em cada olhar.


Ferreira Augusto

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