Capítulo 7:
A Vida Quotidiana do Camponês
A vida em
Portugal,
Era muito
diferente,
Na Época
Medieval,
Quer na terra
fria, ou terra quente.
A casa do
camponês,
Era mesmo
um desconsolo,
Feita de
pedra e madeira,
O telhado
era de colmo.
A casa era
pequena,
Feita em terra
batida,
Tinha
apenas uma sala,
Onde, se
dormia e comia.
A enxerga era
de palha,
Onde a
família dormia,
A mobília
era pouca,
Pouca era a
comida.
A casa era
pequena,
Dormiam
filhos e pais,
Óh quantas
vezes ao lado,
Também
dormiam animais.
Comia pão
muito negro,
Com cebola,
alho e toucinho,
Para os
dias de festa,
Carne, ovos
e peixinho.
O camponês
vestia,
Roupas de
pano grosseiro,
Tanto
vestia em agosto,
Como no mês
de janeiro.
O camponês
português,
Não vestia
cueca.
Usava
chapéu de palha,
Para tapar
a “careca”.
As roupas
das mulheres,
Eram muito
coloridas,
Muitas
vezes iam a festas,
Nem
despidas, nem vestidas.
As mulheres
vestiam,
Peças de
linho e de lã,
Que eram
feitas em casa,
Pela avó,
ou irmã.
O homem
vestia peles.
Quer o
pobre, quer o rico,
Peles de
raposa ou lebre,
De carneiro
ou cabrito.
Alguns
calçavam sandálias,
Apertadas
com “baraço”,
Quem não
tivesse dinheiro,
Andava
sempre descalço.
Os
camponeses tinham,
Algumas
diversões,
Iam a
festas e romarias,
A missas e
procissões.
Também iam
a festas,
Que o Rei
organizava,
A um grande
acontecimento,
Ou quando
um filho se casava.
As pessoas
nessa época,
Eram muito
religiosas,
Tinham
ermidas e capelas,
Igrejas
grandiosas.
Também eram
supersticiosas,
As pessoas
nesse tempo,
Confundiam
a magia,
Com outros
acontecimentos.
Mesmo assim
era feliz,
Cantava o
dia inteiro,
Com a
barriga vazia,
E a
carteira sem dinheiro.
Trabalhava
para o Rei,
Para o
senhor e o nobre,
Não tinha
nada de seu,
O camponês
era pobre.
Em agosto
ia ao trigo,
A renda no São
Miguel;
Em dezembro
as galinhas,
Para o
senhor esticar a pele.
Mas que
triste existência,
Dizia o
camponês,
Vai tudo para
o senhor,
Quando
chega o fim do mês.
Ferreira
Augusto
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