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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MONARQUIA ABSOLUTA NO TEMPO DE D.JOSÉ I

Deram ao rei D.José I,
Cognome de reformador,
Fez trabalhos, fez reformas,
Sofreu golpes por amor.

D.José I herdou o trono,
Em grande dificuldade,
Pois o ouro do Brasil,
Chegava em pouca quantidade.

D.José I herdou o trono,
Um pouco empobrecido,
Pois o ouro do Brasil,
Do reino tinha sumido.

A industria e a agricultura,
Davam pouca produção,
Comprávamos ao estrangeiro,
Para défice da Nação.

D.joséI herdou o reino,
A economia não era boa,
Para agravar a situação,
Houve um terramoto em Lisboa.

No dia 1 de Novembro,
Lisboa inteira tremeu,
Vejam caros leitores,
Aquilo que aconteceu.

Foi grande a destruição,
Lisboa foi arrasada,
Até o Paço da ribeira,
Não resistiu à derrocada.

Lisboa tinha colinas,
Palácios e um castelo.
D.José I tinha um ministro,
Sebastião Carvalho e Melo.

O Marquês tomou medidas:
Os mortos mandou enterrar,
Mandou reconstruir Lisboa,
Com praças de encantar.

A praça do comercio tinha,
Ruas, prédios harmoniosos,
Tudo isto foi possível,
Graças aos arquitectos famosos.

Na praça do comércio,
Está um exímio cavaleiro,
Cavalga el rei D.José I,
A caminho do terreiro.

Lisboa das sete colinas,
Era assim conhecida,
Depois do terramoto,
Ficou Lisboa Pombalina.

Suas praças, suas ruas,
Deram ao Mundo que falar,
Nesta Lisboa moderna,
Tudo se pode encontrar.

Abriram-se cafés,
Botequins e salões,
Onde poetas e artistas,
Se travavam de razões.

Havia acesas discussões,
Pelos novos ideais,
Que se liam em revistas,
Nos folhetos e nos jornais.


Ferreira Augusto

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