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sábado, 17 de dezembro de 2011

REFORMAS POMBALINAS


O marquês tomou medidas,

Medidas sociais,

Que na história Portuguesa,

Que ninguém esquece jamais.


Acabou com privilégios,

Que na sociedade havia,

Tirou poderes à nobreza,

Deu títulos à burguesia.


O clero e a nobreza,

Souberam enriquecer,

Mas o Marquês de Pombal,

Retirou-lhes o poder.


Os Jesuítas foram expulsos ,

Do reino português,

Os Tavoras foram executados,

Sobre a ordem do Marquês.


Pombal foi um bom ministro,

Não houve outro no país,

Reformou a sociedade,

O povo ficou feliz.


O marquês criou reformas,

Que ninguém esquece jamais,

Para desenvolver o comercio,

Fez reformas comerciais.


Para desenvolver o comercio,

Criou fortes companhias,

Que tinham o monopólio,

De certas mercadorias.


As vinhas do alto Douro,

Que muito bem soube cuidar,

Parte delas estão perdidas,

Os vinhos por escoar.


As vinhas do Alto Douro,

O Marquês soube cuidar,

Mas as pescas do Algarve,

Alvoroçaram o mar.


Pernambuco e Baía,

Grao-pará e Maranhão,

Controlavam o comércio,

De tabaco, açúcar e algodão.


As industrias que criou,

Deram fama ao mundo inteiro,

As de agora estão falidas,

Outras são do estrangeiro.


Fomentou a industria,

De artigos portugueses,

Para deixar de importar,

Os artigos ingleses.


Industrias de sabões e cedas,

Deram fama ao mundo inteiro,

Mas as de louça e de vidro,

Invejaram o estrangeiro.


Muitas escolas menores,

O Marques mandou fazer,

A onde os filhos dos nobres,

Iam aprender a ler.


Também a Universidade,

O Pombal mandou reformar,

Criou novas disciplinas,

Novos métodos de estudar.


Pombal entrou em desgraça,

Maria I assim quis.

Por ele hoje o povo chama,

Marquês volta ao país.


Ferreira Augusto

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