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quarta-feira, 8 de março de 2017

Capítulo 2:
Formação de Portugal

Muita gente quer saber,
Como se formou Portugal,
Já nasceu há muitos anos,
Oito séculos e tal!

Este pequeno canteiro,
A que hoje chamamos Portugal,
Tem oito séculos de vida,
No Mundo não há igual.

Foi crescendo pouco a pouco,
A história do meu país,
Toda a árvore para crescer,
Tem de ter boa raiz.

Muita gente quer saber,
Como o País foi formado.
Houve batalhas e guerras,
Muito sangue derramado.

Muita gente quer saber,
Como foi a Formação,
Em versos vou escrever,
A história desta Nação.

Portugal, é um rectângulo,
Á beira mar plantado.
Foi berço de muitos heróis,
Em todo o Mundo é falado.

Eu gosto muito de história,
De História universal.
A história que me dá mais gozo,
É a História de Portugal.

Plágio o Rei Visigodo,
Nas Astúrias se instalou,
Ao longo de vários anos,
Suas tropas organizou.

Plágio desceu dos montes,
Na sua espada pegou,
Na batalha de Cobadonga,
Os infiéis derrotou.

A batalha se travou,
Numa formosa manhã,
A partir dessa batalha,
Continuou a luta cristã.

Um dia fui às Astúrias
Sua estátua encontrei,
No lugar de Cobadonga,
Um forte abraço lhe dei.

Foi No Século oitavo,
Que a luta começou,
Plágio estava no norte,
Para sul se deslocou.

Plágio fiel guerreiro.
O seu espaço protegeu,
Travou batalhas e guerras,
Plágio sempre venceu.

Nas montanhas das Astúrias,
Fez a sua moradia,
Com muita força e coragem,
O seu espaço defendia.

Plágio fiel guerreiro,
Foi um grande lutador.
Derrotou os infiéis,
Foi um super-vencedor.

Plágio desceu dos montes,
E pegou na sua espada,
Olhou novos horizontes,
Abrindo uma nova estrada.

A partir, do século oitavo,
Na ibéria se formaram,
Alguns reinos cristãos,
Que seu espaço conservaram.

Na Ibéria se formaram,
Reinos mouros , reinos  cristãos,
Para defenderem suas terras,
Lutaram de armas nas mãos.

Na ibéria se formou,
O reino de Leão,
O de Castela e Navarra,
E também o de Aragão.

Na ibéria se formou,
Um Reino todo-poderoso.
Era o Reino de Afonso sexto,
Um reino muito grandioso.

O Rei Afonso Sexto,
Homem culto, homem cristão,
Possuía um vasto império,
Desde Castela a Leão.

Para Sul destes Reinos,
Estava o Reino da Mourama,
Que aí se tinha instalado,
Chegados da Mauritânia.

A Mourama pretendia,
O seu espaço alargar,
As terras de Afonso sexto,
Pretendia  ocupar.

Afonso pegou em armas,
Os muçulmanos ataca,
Mas sofreu pesada derrota,
Na batalha de Zalaca.

Pediu ajuda à França,
Que o viessem ajudar,
A lutar contra os infiéis,
E a cruz de Cristo salvar.

Chegaram vários cruzados,
Dois deles talentosos,
Lutaram contra os infiéis,
Saindo vitoriosos.

Chegaram dois cavaleiros,
Contra os infiéis lutar,
Todos juntos conseguiram,
A cruz de cristo salvar.

Chegaram à Península,
Dois talentosos cavaleiros,
Nunca se viu por estas terras,
Assim tão bravos guerreiros.

Afonso sexto quis,
Esses cruzados recompensar.
Deu-lhe as filhas em casamento,
E terras para governar.

Ao cruzado Raimundo,
Que nunca faltava à missa,
Deu-lhe a sua filha Urraca,
E o Condado da Galiza.

Ao cruzado Henrique,
Por ser um homem leal,
Deu-lhe a sua filha Teresa,
E o Condado de Portucalle.

Lá se vai o Conde Henrique,
Conhecer nova paisagem,
Cuidar do seu feudo,
E prestando vassalagem.

Governava o seu feudo,
Ficando na dependência,
A Afonso sexto prestava,
Lealdade e obediência.

Fruto desse casamento,
Nasceu um filho aleijado,
Foi crescendo pouco a pouco,
Por Egas foi educado.

No ano de mil cento e nove,
Afonso Henriques nasceu,
Tinha apenas três anos,
Quando o seu pai morreu.

Esta criança nasceu,
Deste casamento condal,
Mais tarde havia de ser,
Futuro Rei de Portugal.

O conde Henrique morreu,
Afonso criança ficava,
Dona Teresa tomou amores,
Com o galego de Trava.

Dona Teresa tomou amores,
Com o galego de Trava,
Mas a nobreza portucalense,
O galego detestava.

O jovem Afonso Henriques,
Sonhava ser guerreiro,
Com catorze anos de idade,
Armou-se então cavaleiro.

Foi armado cavaleiro,
Em Zamora certo dia,
Começou a combater,
Pela fé da Virgem Maria.

O jovem Afonso Henriques,
A quem os nobres queriam bem,
Organizou um exército,
Lutou contra a sua mãe!

Em mil cento e vinte oito,
A batalha foi travada,
Nos campos de São Mamede,
Dona Teresa foi derrotada.

Em Lanhoso esteve presa,
Pelos nobres humilhada,
O jovem Afonso Henriques,
O Condado governava.

Guimarães tem um castelo,
Exi-íbis da cidade,
Nenhum português esquece,
O berço da nacionalidade.




Afonso Henriques era,
De Afonso sétimo rival,
Pois o seu primo queria,
O reino de Portugal.

Afonso Henriques astuto,
Tinha sangue português,
Derrotou Afonso sétimo,
Em Cerneja e Valdevez.

Ferreira Augusto

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