Capítulo 40:
Modernização do País na segunda metade do século dezanove
Modernização do País na segunda metade do século dezanove
Durante a primeira parte,
Do século dezanove,
Houve invasões e guerras,
Portugal ficou mais pobre.
Apenas em cinquenta e um,
Conheceu paz a Nação.
Graças à boa vontade,
Dos Reis da Regeneração.
Portugal ficou mais pobre,
Não houve modernização,
Portugal ficou à espera,
Dos Reis da Regeneração.
Com os Reis da Regeneração,
Desenvolveu-se o País;
Começou Dom Pedro quinto,
E mais tarde Dom Luís.
Dona Maria segunda,
Foi Rainha, culta senhora,
Deram-lhe o cognome,
Maria a educadora.
Portugal não progrediu,
Durante o seu reinado,
Não houve desenvolvimento
Portugal ficou parado.
Dom Pedro e Dom Luís,
Filhos de Dona Maria,
Desenvolveram o país,
Sem quadro, nem geometria.
Dom Pedro o esperançoso,
Dom Luís o popular,
Estes foram os cognomes,
Que a história lhe quis dar.
Dom Pedro quinto morreu,
Foi curto o seu reinar,
Sucedeu-lhe o seu irmão,
Para guerras evitar.
Sucedeu-lhe o seu irmão,
Por ser legítimo herdeiro,
Desenvolveu o País,
Com a ajuda do estrangeiro.
Neste período Portugal,
Conheceu alguma industrialização,
Mas continuava à espera,
De ferro, estanho e carvão.
É na segunda metade,
Que Portugal se desenvolve,
Graças à exploração,
De ferro, estanho e cobre.
Passaram-se licenças,
Para extrair metais,
A Empresários estrangeiros,
E também Nacionais.
Carvão, ferro e cobre,
Minerais mais procurados,
Junto de algumas minas,
Ergueram-se povoados.
Exploraram-se minas,
Com tecnologia estrangeira,
Em Moncorvo e na Borralha,
E também na Panasqueira.
O carvão nessa altura,
Tinha imenso valor,
Servia para a fundição,
E para a máquina a vapor.
Servia para aquecimento,
De algumas comunidades,
Para fornos acender,
E iluminação das cidades.
Usava-se o carvão,
Como fonte de energia,
Na eletromecânica,
E também na metalurgia.
A eletromecânica,
Fabricou instrumentos,
Ferramentas e alfaias,
E alguns gradeamentos.
Ferreira Augusto
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