Para a senhora Dona
Tróica
Passeia por Portugal,
Uma senhora estrangeira,
Veio da Europa Central,
Não é casada nem solteira.
Trás carteiras de marca,
Revestidas com metal,
Com muito ouro e prata,
Levados de Portugal.
Vai aqui, vai acola,
Essa senhora matreira.
Só se vai embora de cá,
Quando encher a carteira.
Não é velha, nem é nova,
Mas já tem cabelos brancos.
Seu trabalho põe à prova,
A limpar os nossos bancos.
Que se vá lixar a Tróica,
Grita, alto a mocidade,
Que se vá lixar a Tróica,
Mais a sua austeridade.
Deste povo não tem dó,
É astuta no trabalho,
Vai limpando
o grosso pó,
Deixa apenas
o borralho.
Tem mestria
na limpeza,
Orgulho na
profissão.
Portugal está
na pobreza,
Sem euros,
ouro, nem pão.
“É ladra e
alcoviteira”,
Gama aqui e
rouba ali.
Ela é que
enche a carteira,
E deita culpas
ao FMI.
Que se vá
lixar a Tróica,
Grita o povo
Português,
Que se vá
lixar a Tróica,
Mais o
trabalho que ela fez.
Ferreira
Augusto
2 comentários:
Professor Luciano
tem que ir à televisão cantar a sua música e tocada pela sua gaita! :)
Abraço do seu Amigo Leão
Professor e poeta Luciano
Cá estou agora no seu blogue, depois de termos estado a almoçar em Bragança há bem poucos dias. Já o coloquei nos Favoritos.
Um abraço.
Carlos Sambade
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