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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Modernização da Industria


No século dezoito começou,

A revolução industrial,

Só no século dezanove,

Ela chegou a Portugal.


Estava muito atrasada,

A industria portuguesa,

Continuava à espera,

Da ajuda inglesa.


Modernizaram as industrias,

De linho, lã e algodão,

Papel, tabaco e conservas,

Sofreram modernização.


Porto, Braga e Guimarães,

Industrias têxteis e fiação,

Para sul junto ao Barreiro,

Metalurgia e fundição.


Em Lisboa se fundaram,

Fábricas de fiação,

Farinha, azeite e bolacha,

Tabaco, papel e sabão.


Alteraram-se as paisagens,

Daquelas redondezas

As chaminés eram altas,

Como as torres das igrejas.


O fumo das chaminés,

E a fornalha sempre acesa,

Trouxeram a poluição,

Ao verde da natureza.


A fabrica se instalou,

Junto do Litoral,

O Interior continuou,

A produção artesanal.


Construíram-se oficinas,

Onde os artesãos trabalhavam,

Belos artigos de luxo,

As suas mãos modelavam.


Com esta revolução,

Pensou-se em produzir mais,

Mas Portugal precisava,

De engenheiros e capitais.


Com a máquina a vapor,

Deu-se uma explosão,

Desenvolveu-se a industria,

Houve modernização.


A máquina a vapor,

Empregue na fiação,

Permitia aumentar,

Rapidamente a produção.


Na produção industrial,

Usava-se maquinaria,

Panos finos, e cobertores,

Essa máquina produzia.


A máquina produzia,

Artigos em quantidade,

Primavam pelo lucro,

E não pela qualidade.


As máquinas desse tempo,

Não tinham segurança,

Houve muitos acidentes,

Morreram muitas crianças.


Também morriam mulheres,

Muitos homens descuidados,

Para manobrarem máquinas,

Não estavam preparados.

Ferreira Augusto

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