
Canção de Mirandela
Já não vou a Mirandela,
Já não passo a ponte para além,
Já se secaram as rosas,
Na janela do meu bem.
Ó Mirandela, Mirandela,
Teu próprio nome te basta.
Para todos tens sido mãe,
Só para mim foste madrasta.
- Eu da estação de Mirandela,
Ás frechas cheguei num salto,
Eu vi o Cachão no alto,
Vilarinho coisa boa,
Abreiro fui dar à toa,
São Lourenço ao longe avistei,
O alto de Travaris vi,
Quando ao Tua cheguei.
As moças de Mirandela,
Formadas em batalhão,
Elas chegam da praça nova,
Ao largo da Estação.
As esquinas da praça nova,
Já se não chamam esquinas,
Chamam-se confessionários,
De ir confessar as meninas.
- Eu da estação de Mirandela,
Ás frechas cheguei num salto,
Eu vi o Cachão no alto,
Vilarinho coisa boa,
Abreiro fui dar à toa,
São Lourenço ao longe avistei,
O alto de Travaris vi,
Quando ao Tua cheguei.
Já não vou a Mirandela,
Já não passo a ponte para além,
Já se secaram as rosas,
Na janela do meu bem.
Ó Mirandela, Mirandela,
Teu próprio nome te basta.
Para todos tens sido mãe,
Só para mim foste madrasta.
- Eu da estação de Mirandela,
Ás frechas cheguei num salto,
Eu vi o Cachão no alto,
Vilarinho coisa boa,
Abreiro fui dar à toa,
São Lourenço ao longe avistei,
O alto de Travaris vi,
Quando ao Tua cheguei.
As moças de Mirandela,
Formadas em batalhão,
Elas chegam da praça nova,
Ao largo da Estação.
As esquinas da praça nova,
Já se não chamam esquinas,
Chamam-se confessionários,
De ir confessar as meninas.
- Eu da estação de Mirandela,
Ás frechas cheguei num salto,
Eu vi o Cachão no alto,
Vilarinho coisa boa,
Abreiro fui dar à toa,
São Lourenço ao longe avistei,
O alto de Travaris vi,
Quando ao Tua cheguei.
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