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quinta-feira, 28 de julho de 2016

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O mandrião

Diz a mulher para o homem:
Ela: - Marido vai trabalhar!
Tu vai ganhar o pão,
Para nossos filhos criar.
Ele: - Cala-te minha mulher,
Não me estejas a apoquentar!
Não vês que a chuva é tanta,
E não se pode trabalhar.
Ele: - Está a chover tanto,
Eu não posso trabalhar!
Deixa vir o tempo bom,
Que o pão, eu irei ganhar.
Ela: - Marido vai trabalhar,
Não sejas tão mandrião!
Não vês que na nossa casa,
Não há um cibo de pão!
Ele: - Se não te calas mulher,
Levas já um bofetão!
Eu sempre fui trabalhador,
Amigo de ganhar o pão!
E tu óh má mulher,
És a minha perdição!

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Participação do grupo Cantares de Antanho no encerramento das atividades do departamento de Educação do Pré-escolar 2015/2016 - Agrupamento de Escolas Emídio Garcia







quinta-feira, 7 de julho de 2016

“O Buraco”

Está na moda, abrir buracos,
Em lugares escondidos!
Metem lá o nosso dinheiro,
Os bancos ficam falidos.

Em Portugal há buracos,
Em Espanha buracos há!
Quem não quiser ver buracos,
Visite o Panamá!

No Panamá não se encontram,
Buracos muito profundos!
Porque todos estão tapados,
Com dinheiro de todo o mundo!

No Panamá há papéis,
Papéis de diversas cores,
Papéis que vão condenar,
Ministros e directores!

Presidentes e empresários,
Levados pela cobiça!
Agora vão prestar contas,
No tribunal com a justiça!

Por esse mundo além,
Existem tantos corruptos!
Têm paraísos fiscais,
De onde retiram seus frutos!

Também temos portugueses,
Que estão fugindo às finanças,
Em paraísos fiscais,
Colocam suas poupanças!

Alguns países estão pobres,
Ficam sem seus capitais,
Porque seu dinheiro escondem,
Nos paraísos fiscais!

Em paraísos fiscais,
Colocam muitos milhões,
Nunca pensei que houvesse,
No mundo tantos “ladrões”!

Em paraísos fiscais,
Colocam seu capital,
Esquecendo os que não têm,
Casa, nem natal!


Ferreira Augusto