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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013



Natal 2013

O Natal 2013,

Vai trazer pouca alegria,

Com o corte nos salários,

A carteira está vazia.

A carteira está vazia,

O peto ficou mais leve,

Com o corte nas pensões,

O povo não anda alegre.

Na casa humilde do pobre,

Não à festa nem Natais,

Mas nas vivendas dos ricos,

Há festejos colossais.

Com o corte nas pensões,

Não há bolo-rei para todos.

Meu Jesus que tudo vês,

Não queiras mais Natais “gordos”.


Um Feliz Natal e um Própero Ano Novo para TODOS!!!!!


Ferreira, Augusto

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013



A Esmola

Levando um filhinho pela mão,
Entrava uma senhora numa igreja,
Aonde ia rezar com devoção,
Só o reino do céu ela deseja.

Á porta encontrou um pobrezinho,
Esmola lhe pediu, para comer.
Então ela lhe respondeu:
Perdoa-me, senhor não pode ser.

Entrou nobre senhora e foi rezar.
Depois de rezar se confessou,
E dentro de um caixa foi deitar,
Dinheiro que da malinha tirou.

Ao ver o gesto dela, o seu filhinho
Assim respondeu à mãe em voz baixa:
Porque não deste a esmola ao ceguinho,
E a foste por além naquela caixa.

Meu filho, aquele dinheiro é para azeite,
È para alumiar nosso Senhor.
Mais vale dar a Deus, do que aos pobres,
Foi o que disse há pouco o bom prior.

Mãezinha no prior, não acredites,
Responde o garotinho com desdém,
Dar a esmola ao ceguinho é mais bonito,
Porque o cego tem fome e Deus não tem.

Canção da Silvana

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

sábado, 31 de agosto de 2013



Causas do cinco de Outubro de 1910

No ultimo quartel,
Do século dezanove,
A burguesia estava rica,
O povo continuava pobre.

Com o comercio e com a industria,
A burguesia enriquecia,
O pobre povo coitado,
Da pobreza não saia.

Havia descontentamento
De muitas populações,
Para a queda da monarquia,
Apontam-se varias razões.

As potencias Europeias,
Tinham grandes pretensões,
Para o continente africano,
Mandavam expedições.

Mandavam expedições,
Com pilotos estudados,
Procuravam matéria-prima,
Mão-de-obra e mercados.

Portugal também mandou,
Para o continente africano.
Algumas expedições,
Que duraram alguns anos.

Serpa Pinto e Capelo,
Partiram num barco chique,
Chegaram ao Litoral,
De Angola e Moçambique.

Fizeram-se neste século,
Viagens de exploração,
Ocupando regiões ricas 
De ouro, diamantes e algodão.

A conferência de Berlim,
África repartia,
Pelas potencias Europeias,
Que jogavam a corrida.

Um mapa cor-de-rosa,
Portugal vai elaborar,
Mas a Inglaterra invejosa,
Logo vai reclamar.

O mapa rosa definia,
Um espaço português,
Há anos que era cobiçado,
Pelo governo Inglês.

Criaram-se alguns partidos,
Republicanos e socialistas,
E fundiam as ideias
Nos jornais e nas revistas.

A Inglaterra lançou,
Um ultimato a Portugal.
O rei D. Carlos cedeu,
As coisas correram mal.

O povo não aceitou,
O ultimato estrangeiro,
E logo se revoltou,
No trinta e um de Janeiro.

No Porto os republicanos,
Foram então derrotados,
Uns foram para a prisão,
Outros foram exilados.

O ultimato inglês,
Provocou contestação,
Mas o défice financeiro,
Empobreceu a Nação.

Apareceu a Carbonária,
E também a maçonaria,
Ajudaram os republicanos,
A derrubar a monarquia.

D. Carlos queria touradas,
Desporto e passear,
Deu poderes a João Franco,
Para o país governar.

D. Carlos o magnata,
Um rei de muito valor.
Teve espingardas de prata,
Não foi um bom caçador.

João Franco foi contestado,
Pelo povo nessa altura,
O rei legou-lhe poderes,
Ele implantou uma ditadura.

Nas mãos de João Franco,
Depositou poder,
Implantou a ditadura,
E fez o povo sofrer.

Havia oposição,
Republicanos e maçonaria,
Que desejavam acabar,
Com o fim da monarquia.

Em mil novecentos e oito,
No dia um de Fevereiro,
Mataram o rei D.Carlos,
E o seu filho herdeiro.

Subiu ao trono D.Manuel,
Muito jovem e sem experiencia,
Delegou poderes nos nobres,
Que não tinham competência.

D. Manuel segundo foi,
Ultimo rei de Portugal,
Foi exilado no estrangeiro,
Ele e a família real.

Manuel segundo foi,
Rei sem futuro, nem esperança,
Foi o ultimo rei,
Da dinastia de Bragança.

No dia cinco de Outubro,
Derrubou-se a monarquia,
Implantou-se a república.
Começou a democracia.

 Ferreira Augusto