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sexta-feira, 30 de março de 2012




A rosinha

Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Com a cantarinha,
Lá vai, lá vai,
Olha a cantarinha Rosinha,
Que pode quebrar.

As estrelas no céu correm,
Todas numa carreirinha,
Assim os beijos corressem,
Da tua boca para a minha.

Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Com a cantarinha,
Lá vai, lá vai,
Olha a cantarinha Rosinha,
Que pode quebrar.

Eu pus-me as estrelas,
Só a do Norte deixei,
Por ser a mais pequenina,
Contigo a comparei.

Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Com a cantarinha,
Lá vai, lá vai,
Olha a cantarinha Rosinha,
Que pode quebrar.

Óh que luar, óh que lua,
Óh que céu tão estrelado,
Óh quem não tivera amores,
Para viver descansado.

Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Lá vai a rosinha,
Lá vai lá vai,
Com a cantarinha,
Lá vai, lá vai,
Olha a cantarinha Rosinha,
Que pode quebrar.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Modernização da Agricultura

A nossa agricultura,
Estava pouco desenvolvida,
Por isso a produção,
Era muito reduzida.

O lavrador português,
Lavrava com animais,
Por isso Portugal tinha,
Escassez de cereais.

Apareceram instrumentos,
Para lavrar o duro chão,
Eram muito resistentes,
Aumentava a produção.

Muitas terras dos conventos,
Foram vendidas aos burgueses,
Dividiram os baldios,
Pelos pobres camponeses.

Os baldios retalharam,
O morgadio acabou,
Assim com estas medidas,
A área agrícola aumentou.

Acabou o morgadio,
Finalmente na Nação,
Repartiram-se os baldios,
Pela pobre população.

Começou-se a cultivar,
Vinho, arroz e batata,
Matavam a fome à pobreza,
A casa ficava farta.

Fertilizavam as terras,
Com estrume de animais.
Aumentou a produção,
De batata, arroz e cereais.

Apareceu o adubo,
Para fazer as sementeiras,
Aumentou a produção,
E as malhadas nas eiras.

Assim a população,
Andava bem alimentada.
Estava bem protegida,
E resistia à gripalhada.

Havia afolhamentos,
E selecção de sementes.
Aumentava a produção,
Nos solos frios e quentes.

Apareceu a ceifeira,
Uma maquina a vapor,
Facilitou o trabalho,
Ao pobre do lavrador.

Apareceu a ceifeira,
Que ceifava, muito bem.
Causou imenso espanto,
Ao agricultor de Santarém.

Ao camponês causou espanto,
A máquina de ceifar,
Só nos solos alentejanos,
Ela podia entrar.

Ferreira Augusto