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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Capítulo 11: 
Paisagem e Relevo do Reino Português

Quem criou a natureza!
Eu desejava saber!
A sábios perguntei,
Não souberam responder.

O saber nunca sobra,
Um sábio me respondeu,
Com respeito a esta obra,
Nem sabes tu, nem sei eu.

Eu gostava de saber,
Quem criou a natureza,
Foi um ser inteligente,
Disso tenho eu a certeza.

Quem criou a natureza,
Fica a pergunta no ar!
Com respeito a esta obra,
Faz qualquer sábio pensar.

Os homens não conseguiam,
Construir uma obra assim,
Tão bela e grandiosa,
Tão maravilhoso jardim.

Que obra maravilhosa,
Sem ter começo, nem fim,
O Mundo que habitamos,
É o mais perfeito jardim.

Não souberam responder,
Quem criou a natureza,
Agora vou eu falar,
Da paisagem portuguesa.

A paisagem portuguesa,
Era muito diferente.
Uma nas regiões frias,
Outra das regiões quentes.

As paisagens naturais,
Vão sofrendo alterações.
O relevo é diferente,
Conforme as regiões.

O relevo varia,
Do interior para o litoral,
Também varia o clima,
E a vegetação natural.

A paisagem natural,
Ia sofrendo os seus danos,
Por acção da natureza,
Também pelos seres humanos.

Com o decorrer dos tempos,
Alterou-se a natureza,
Sofreu grande alteração,
A paisagem portuguesa.

A norte de Portugal,
Há montanhas altas serras,
Para sul de Portugal,
Serras baixas, boas terras.

Há a serra da Nogueira,
Montesinho e Padrela.
O Gerês e o Marão,
A Peneda e a Estrela.

Para sul também há serras,
Planaltos e outeiros,
A Gardunha e Monchique,
Arrábida e Candeeiros.

A norte vêem-se solos,
De uma funesta pobreza,
Há montes e planaltos,
É assim a natureza.

As planícies costeiras,
Encontram-se no litoral.
Planícies e terras baixas,
Para sul de Portugal.

Para sul de Portugal,
Há vales junto do Tejo,
Mas as grandes planícies,
A do Sado e do Alentejo.

Eu gosto muito de História,
E também de Geografia.
Portugal tem muito sol,
Muito mar e maresia.

No relevo inclinado,
Os rios correm para o Mar.
Por vezes o seu caudal,
É um pouco irregular.

Uma rede hidrográfica,
Com menor, ou maior caudal,
É um conjunto de rios,
Que ligam ao rio principal.

A maior parte dos rios,
Correm ao norte de Portugal,
No verão alguns estão secos,
No inverno grande caudal.

Os rios de maior caudal,
Nascem em terras de Espanha,
Rio Minho, rio Douro,
Rio Tejo e Guadiana.

Nos anos muitos secos,
Os rios podem secar,
Todos correm velozmente,
Com pressa de chegar ao mar.

Alguns rios eram navegáveis,
Em tempos que já lá vão,
Transportavam as pessoas,
De povoação para povoação.

Hoje também são navegáveis,
Mas os barcos levam turistas,
Por esses rios a cima,
Visitar paisagens bonitas.

Havia poucas pontes,
Para os rios atravessar,
Havia alguns barqueiros,
Para as pessoas levar.

Houve açoramentos,
Em anos de grandes cheias,
Os rios junto da foz,
Acumulavam areias.

Ferreira Augusto

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Capítulo 10:
Domínio Senhorial

As casas Senhoriais,
Conhecidas por Domínio,
Pertenciam a homens nobres,
Senhores de grande prestígio.

No período Medieval,
Era grande a propriedade,
Conhecida por Domínio,
Maior que qualquer herdade.

Na época Medieval,
Conforme vários escritos,
Havia grandes Domínios,
Pertença de senhores ricos.

Domínios Senhoriais,
Nessa época muitos havia,
Em reserva e mansos,
O Domínio se dividia.

O Domínio Senhorial,
Tinha uma casa acastelada,
Feita no lugar central,
Por campos estava cercada.

À sua volta encontravam-se,
As casas dos camponeses,
Lameiros campos lavrados,
Florestas, matas verdes.

O Domínio Senhorial,
Dividido com rigor,
Os mansos para os camponeses,
A reserva para o Senhor.

À volta do Senhorio,
Encontravam-se as aldeias,
Os camponeses na reserva,
Tinham de pagar corveias.

Moinho, lagar e forno,
Pertenciam ao senhor,
Se o camponês os usasse,
Pagava com seu suor.

Moinho, lagar e forno,
Do Senhor são propriedades,
Se o camponês os usasse,
Pagava banalidades.

Sempre que o camponês,
Quando deles se servia,
Ao senhor tinha de pagar,
Logo um terço da maquia.

Três dias gratuitos,
Por semana a trabalhar,
Na reserva do Senhor,
Para as Corveias pagar.

O camponês do manso,
Não fugia às obrigações,
Óh quantas vezes pagava,
Com galinhas ou leitões.

A reserva era do Senhor,
O manso do camponês,
Que pagava altas rendas,
Ao senhor no fim do mês.

Ferreira Augusto
Visita com os alunos do PAS2 
à Feira das Cantarinhas em Bragança