Deolinda
Chamaram por Deolinda,
Deolinda não está cá,
Deolinda, Deolinda,
Deolinda, Oh menina Oh lá.
Foste falar com o meu pai
Sem saber se queria eu.
Em tudo governa ele,
No amor governo eu.
Foste falar com o meu pai,
Da parede do lameiro,
Se querias casar comigo,
Falasses me a mim primeiro.
Meu lencinho de cambraia,
Estendidinho na barrela,
Em cada ponta um cravo,
No meio a primavera.
Tenho um lenço enramalhado,
Bordado aos ramalhões,
Andavas para me enganar,
Eu não sou de mangações.
Chamaram por Deolinda,
Deolinda não está cá,
Deolinda, Deolinda,
Deolinda, Oh menina Oh lá.
Foste falar com o meu pai
Sem saber se queria eu.
Em tudo governa ele,
No amor governo eu.
Foste falar com o meu pai,
Da parede do lameiro,
Se querias casar comigo,
Falasses me a mim primeiro.
Meu lencinho de cambraia,
Estendidinho na barrela,
Em cada ponta um cravo,
No meio a primavera.
Tenho um lenço enramalhado,
Bordado aos ramalhões,
Andavas para me enganar,
Eu não sou de mangações.
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