Reformas Pombalinas
O Marquês tomou medidas,
Muitas medidas sociais;
Que na história Portuguesa,
Ninguém esquece jamais.
Acabou com privilégios,
Que na sociedade havia;
Tirou poderes à nobreza,
Deu títulos à burguesia.
O clero e a nobreza,
Souberam enriquecer,
Mas o Marquês de Pombal,
Retirou-lhes o poder.
Os jesuítas foram expulsos,
Do Reino Português,
Os Távoras foram executados,
Sobre a ordem do Marquês.
Expulsou os jesuítas,
Os jesuítas expulsou,
Com grande brutalidade,
Os seus bens confiscou.
Os Távoras eram nobres,
Com prestígio em Portugal,
Tentaram matar o Rei,
Seu destino foi fatal.
Pombal foi um bom Ministro,
Ministro de punho forte,
Expulsou os jesuítas,
Condenou nobres à morte.
Pombal, foi um bom Ministro,
Não houve outro no País,
Reformou a sociedade,
O povo ficou feliz.
O povo hoje chama,
Bem alto pelo Marquês.
Volta, volta a Portugal,
Eles andam por cá outra vez.
Os “Távoras” andam por cá,
Levam uma vida de lordes,
Andam de barriga cheia,
Escamoteando a dos pobres.
O Marquês criou reformas,
Que ninguém vai esquecer mais,
Para desenvolver o comércio,
Fez reformas comerciais.
Para desenvolver o comércio,
Criou fortes companhias,
Que tinham o Monopólio,
De certas mercadorias.
As vinhas do Alto-Douro,
Que muito bem soube cuidar,
Parte delas hoje estão perdidas,
E os vinhos por escoar.
As vinhas do Alto-Douro,
O Marquês soube cuidar,
Mas as pescas do Algarve,
Alvoroçaram o mar.
Pernambuco e Baía,
Grão-Pará e maranhão,
Controlavam o comércio,
De tabaco, açúcar e algodão.
As Industrias que criou,
Deram fama ao mundo Inteiro,
As de agora estão falidas,
Outras são do Estrangeiro.
Amoreiras, amoreiras,
Pombal mandou plantar,
Para o fabrico de seda,
E não ter que a importar.
Fomentou a indústria,
De artigos portugueses,
Para deixar de importar,
Os artigos ingleses.
Industrias de sabões e sedas,
Deram fama ao mundo inteiro,
Mas as de louças de vidro,
Invejaram o estrangeiro.
Uns trabalhavam no campo;
Outros no artesanato,
A burguesia no comércio,
Por vezes enxia o saco.
Neste tempo na Europa,
Deu-se mais uma conquista,
Na Europa apareceu,
A Doutrina iluminista.
Foram meios difusores;
Das ideias iluministas;
Enciclopédia e cafés,
Salões, jornais e revistas.
Também as academias,
E a universidade,
Difundiram a cultura,
Por toda a sociedade.
A cultura em Portugal,
Estava muito atrasada,
O índex proibia,
A inquisição condenava.
O índex proibia,
Que os livros fossem lidos,
A inquisição condenava,
Os leitores atrevidos.
Ribeiro Sanches e Verney,
Eram dois homens letrados,
Conhecidos em Portugal,
Como dois estrangeirados.
As ideias iluministas,
Também chegaram a Portugal,
E foram postas sem prática,
Pelo Marquês de Pombal.
Muitas escolas menores,
Pombal mandou erguer,
Onde os filhos dos burgueses,
Iam aprender a ler.
Também a universidade,
Pombal mandou reformar,
Criou novas disciplinas,
E novos métodos de estudar.
Era muito competente,
O bom Marquês de Pombal,
Ele mudou profundamente,
A história de Portugal.
Pombal foi um bom ministro,
Bom ministro de Estado,
Por uns era pretendido,
Por outros foi odiado.
Sebastião Carvalho e Melo,
Com Teresa se casou,
Passado alguns anos,
O Marquês enviuvou.
O Marquês enviuvou,
Também sofreu sua dor,
De novo ele casou,
Com a dona Leonor.
Volta Marquês a Portugal,
Os corruptos condenar,
Eles voltaram de novo,
Não fazem senão roubar.
Sem comentários:
Enviar um comentário