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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Capítulo 27: 
Os portugueses no Oriente e no Brasil

No Oriente os Portugueses,
Tiveram dois estadistas;
Francisco foi bom nos mares,
Albuquerque bom nas conquistas.

Francisco, construiu,
Junto da costa Fortalezas,
Para proteger, o comércio,
E as embarcações Portuguesas,

Afonso pegou em armas,
No oriente fez a guerra,
Em terras do oriente,
Conquistou praças e terras.

Afonso de Albuquerque,
Desenvolveu o Comércio,
Em terras do oriente,
Construiu o seu império.

Em terras do oriente,
Construíram o seu império,
Traziam as especiarias,
Porcelanas e minério.

Construíram um vasto império,
Desde Ormuz a Ceilão,
Desde as Molucas a Macau,
Desde Timor ao Japão.

Da Índia o nossos barcos,
Traziam muito açafrão,
Noz-moscada e cravinho,
Pimenta e algodão.

Também traziam canela,
Porcelanas que beleza,
Sedas da várias cores,
Chá e louças chinesas.

Também vinham da Índia.
Muitas pedras preciosas,
Perfumes, tecidos de luxo,
Muita coisa valiosa.

Houve aculturação,
Graças aos jesuítas,
Eram cultos missionários,
Professores bons artistas.

Ouve aculturação,
Com a gente desses lugares,
Os portugueses deixaram,
Seus costumes, seus cantares.

Os jesuítas no Brasil,
Até aldeias fundaram,
Muitas crianças indígenas,
Os jesuítas ensinaram.

Em Quinze capitanias,
O Brasil foi retalhado,
Entregue a capitães,
Para ser explorado.

Os capitães no Brasil,
Lutaram eram rivais,
Lutaram uns contra os outros,
Pela posse de metais.

Os capitães não se entendiam,
E o Rei de Portugal,
Substituiu, as capitanias,
Por um Governo-geral.

Tomé de Sousa foi,
O primeiro comandante,
Meteu os capitães em ordem,
Lá nessa terra distante.

De lá vinha o pau-brasil,
Batata e o feijão,
Tabaco e ananás,
Farinha para fazer pão.

No Brasil os portugueses,
Os indígenas encontraram,
Mostravam suas vergonhas,
E não se envergonhavam.

Os indígenas eram nómadas,
A agricultura desconheciam,
Comiam frutos da natureza,
Felizes eles viviam.

Mais tarde vinha o ouro,
Açúcar e o café,
Explorado pelos escravos,
De Angola e da Guiné.
Ferreira Augusto

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