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terça-feira, 30 de agosto de 2016

O que fui em outra vida...


Há memória perguntei,
Que andava um pouco esquecida,
A resposta encontrei,
Do que fui na outra vida.

Regredi minha memória,
Fi-lo e não gastei nada,
Fiquei a saber a história,
Da minha vida passada.

Na minha vida passada,
Fui trovador fui jogral,
Com alegria cantava,
Para a família real.

Na minha vida passada,
Fui jogral, fui trovador,
Na casa acastelada,
Eu divertia o senhor.

Toquei em muitos salões,
Em festas e casamentos,
Alaúdes e titolões,
Eram os meus instrumentos.

Na casa senhorial,
Toquei para muita donzela,
Umas vezes ao portal,
Outras vezes à janela.

Foi feliz a minha sorte,
No meio da fidalguia,
Para as damas da corte,
Toquei e li poesia.

Na época medieval,
De castelo, em castelo andei,
Para a família real,
Muitas cantigas cantei.

Não me lembrava de nada,
Mas hoje consigo dizer,
Que na casa acastelada,
Eu me dei a conhecer.


Ferreira Augusto

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